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Primeiros disparos: um guia seguro para iniciantes no tiro esportivo
13 JUN 2025
Ingressar no tiro esportivo é mais do que adquirir habilidades com armas: é desenvolver disciplina, foco e respeito às normas. O início pode parecer complexo, mas com as orientações corretas, o praticante descobre que se trata de um esporte estruturado, técnico e acessível a quem busca evolução pessoal. A base do tiro esportivo está na união entre controle físico, estabilidade emocional e compromisso com a segurança. Antes de qualquer disparo, é essencial compreender que a prática vai além do acerto no alvo: envolve postura, respiração, empunhadura correta e familiaridade com os protocolos de segurança. Comece com armas de ar: menos burocracia, mais aprendizado Armas de pressão são uma excelente porta de entrada para o esporte. De uso liberado, silenciosas e com recuo mínimo, permitem ao iniciante desenvolver noções de precisão, cadência e foco — sem a complexidade legal das armas de fogo. Elas são ideais para fixar fundamentos técnicos e construir confiança no processo de aprendizagem. A importância do acompanhamento profissional Mesmo em estágios iniciais, contar com a supervisão de instrutores experientes faz toda a diferença. Além de corrigirem falhas técnicas precoces, esses profissionais orientam sobre a escolha do equipamento adequado ao perfil do atirador, as modalidades mais indicadas e as possibilidades de progressão dentro do esporte. Equipamentos indicados para iniciantes Pistolas e carabinas de ar comprimido: versáteis e precisas, ajudam a lapidar habilidades básicas. Pistolas calibre .22 LR: leves, com baixo recuo e bastante utilizadas nas categorias de entrada do tiro com arma de fogo. Revólveres simples: ideais para treino de controle e disparos precisos. Carabinas calibre .22 LR: muito usadas por atiradores que buscam equilíbrio entre precisão e conforto. Escolher a arma certa é um passo estratégico que influencia o desempenho, a segurança e a satisfação do atirador. Segurança: item obrigatório desde o início Independentemente do calibre ou do tipo de arma, a proteção pessoal deve ser parte integrante do hábito esportivo: Protetores auriculares, essenciais com armas de fogo Óculos de proteção, para evitar acidentes com gases ou detritos Coletes e bonés, que oferecem conforto e segurança extra Mais do que acessórios, esses equipamentos reforçam a mentalidade de responsabilidade que acompanha todo bom atirador. Cumprimento das exigências legais Quem opta por seguir no tiro com armas de fogo precisa estar atento à legislação vigente: Obtenção do Certificado de Registro (CR) junto ao Exército Aprovação em exames técnicos e psicológicos Filiação a clube de tiro autorizado Regularidade documental e prática constante Já as armas de ar comprimido não exigem CR, mas devem ser utilizadas dentro dos padrões estabelecidos pelos clubes. Um caminho de evolução consciente A loja Comercial Domingues, de Belo Horizonte (MG), ressalta que progredir no tiro esportivo exige paciência e constância. Começar de forma planejada, com treinos regulares e base sólida, facilita a transição para equipamentos mais avançados e modalidades competitivas. A construção gradual de habilidades evita vícios técnicos e fortalece o vínculo com o esporte. O início no tiro esportivo é uma etapa que molda todo o percurso futuro do atirador. Ao valorizar o aprendizado, respeitar as normas e praticar com regularidade, o iniciante transforma o primeiro contato em um projeto duradouro e enriquecedor. Para saber mais sobre dicas para iniciantes no tiro esportivo, acesse: https://www.capitalnews.com.br/colunistas/bem-estar/3-dicas-para-quem-quer-comecar-a-praticar-tiro-esportivo/415356 https://areacac.com.br/como-escolher-minha-primeira-arma-pistola-revolver-ou-arma-longa/
O que pode levar à perda do CR e como prevenir
11 JUN 2025
No Brasil, o Certificado de Registro (CR) é a autorização que permite a atuação legal de colecionadores, atiradores desportivos e caçadores — os conhecidos CACs. Emitido pelo Exército Brasileiro, o documento habilita a aquisição, posse e transporte de armas, além do acesso a equipamentos e insumos controlados. No entanto, esse direito vem acompanhado de exigências rigorosas, cujo descumprimento pode levar à suspensão ou cancelamento do registro. O que é o CR e por que ele é essencial O CR é mais do que um documento: é a base legal que habilita o cidadão a realizar atividades com Produtos Controlados pelo Exército (PCE). De acordo com a Portaria nº 51/2015, ele é obrigatório para: Comprar e manter armas e munições de uso permitido e, em alguns casos, restrito; Realizar transporte de armas com guia de tráfego; Praticar recarga de munição de forma regulamentada; Competir em eventos oficiais de tiro ou participar de atividades de caça controlada; Ter acesso direto a fabricantes e fornecedores de armas e equipamentos. Para manter esses direitos, o CAC precisa atuar com responsabilidade contínua e respeito às normas do Exército. Fatores que podem levar à perda do CR 1. Esquecer a renovação O CR e os registros vinculados têm validade de três anos. Deixar de renovar no prazo pode suspender o direito automaticamente, podendo inclusive acarretar a apreensão das armas. 2. Desrespeitar a habitualidade esportiva Atiradores registrados devem participar de ao menos oito treinos ou eventos anuais. Sem comprovar essa rotina, o praticante pode ter o CR suspenso por abandono da atividade. 3. Usar a arma fora dos limites legais Armas vinculadas ao CR não podem ser utilizadas para defesa pessoal sem autorização de porte. Empregar armamento em situações não permitidas é uma infração grave, com risco real de cassação. 4. Armazenar de forma negligente É obrigatório manter armas em local seguro, como cofre trancado. Armas acessíveis a terceiros ou mal acondicionadas comprometem a segurança e colocam o CR em risco. 5. Envolver-se em condutas que comprometem a idoneidade Responder a processos criminais, ainda que sem sentença, ou ter comportamento incompatível com o perfil exigido pode resultar na perda do CR. 6. Não atualizar seus dados no SFPC Alterações de endereço, clube de tiro, telefone ou outros dados devem ser informadas imediatamente. Informações desatualizadas podem gerar processos administrativos. 7. Ser alvo de denúncia ou investigação Qualquer relato de uso impróprio de armamento pode levar à suspensão preventiva do CR até que o caso seja analisado. Boas práticas para proteger seu CR A melhor forma de manter o Certificado de Registro em situação regular é adotar uma rotina de organização. Isso inclui: Monitorar vencimentos e renovar documentos no prazo; Participar frequentemente de treinos e provas oficiais; Manter o acervo seguro e armazenado conforme as exigências; Atualizar cadastros sempre que houver mudanças; Evitar situações jurídicas que afetem a reputação pessoal; Acompanhar os decretos e atualizações normativas, como o Decreto nº 11.615/2023 e o Decreto nº 12.345/2024. Cumprir essas obrigações não é apenas uma exigência legal, mas uma demonstração de respeito à comunidade do tiro e à segurança coletiva. Conclusão: zelo, disciplina e responsabilidade A loja Comercial Domingues, de Belo Horizonte (MG), conclui que manter o CR ativo exige mais do que paixão por armas ou envolvimento com o esporte — exige vigilância constante e comprometimento com a legalidade. Um CAC consciente entende que, ao cuidar do seu certificado, protege não apenas seu acervo, mas a imagem de todo o segmento diante da sociedade. Para saber mais sobre o Certificado de Registro (CR), acesse: https://alphasecure.com.br/arma-cr-certificado-de-registro-colecionador-atirador-desportivo-e-cacador-cac-entendendo-a-legislacao/ https://legalmentearmado.com.br/blog/guia/como-tirar-cr-no-exercito Se você se interessou por esse conteúdo, saiba mais em: https://comercialdomingues.com.br/publicacao/habitualidade_tiro_esportivo
Turismo de tiro esportivo: tradição, cultura e novo mercado no Brasil
09 JUN 2025
O turismo de tiro esportivo no Brasil surge como uma alternativa inovadora, reunindo adrenalina, tradição e desenvolvimento regional. Essa vertente turística transforma clubes e estandes de tiro em espaços de lazer, aprendizado e preservação cultural, atraindo não só atletas, mas também famílias, curiosos e visitantes em busca de experiências diferenciadas. Mais do que prática esportiva, o tiro esportivo assume um papel de promoção cultural e econômica, integrando-se ao cenário turístico nacional com força crescente. Santa Catarina: berço da tradição germânica e do turismo de tiro O estado de Santa Catarina se tornou referência nacional ao institucionalizar sua Rota Turística do Tiro em 2022, abrangendo 29 municípios e resgatando a influência dos primeiros imigrantes alemães. O esporte, aqui, não é apenas atividade física, mas uma expressão viva de identidade histórica. Jaraguá do Sul se destaca como o epicentro dessa iniciativa, recebendo o título de Capital Nacional dos Atiradores em 2024. Seus clubes de tiro unem excelência técnica e forte apelo cultural, com destaque para a famosa Schützenfest, evento que celebra o tiro, a gastronomia germânica e os trajes típicos, atraindo milhares de turistas anualmente. Mato Grosso do Sul: o próximo polo do turismo de tiro No Centro-Oeste, o estado do Mato Grosso do Sul avança com o Projeto de Lei 176/2023, que busca instituir sua própria rota de turismo de tiro esportivo. Inspirado em modelos internacionais, como o do Texas, o projeto prevê hotéis com estandes integrados, aulas para iniciantes, atividades familiares e experiências voltadas à chamada "tiroterapia". A proposta visa democratizar o acesso ao tiro, transformar o estado em destino especializado e ampliar as opções turísticas de alta qualidade. Muito além da linha de tiro: experiências completas para o visitante Os roteiros de turismo de tiro vão além da prática esportiva, oferecendo atividades complementares que ampliam a experiência dos visitantes: Competições recreativas e abertas; Treinamentos guiados por atiradores profissionais; Visitação a clubes históricos e acervos armamentistas; Eventos gastronômicos, festas culturais e programações para todas as idades; Lojas temáticas com souvenires e equipamentos. O formato busca atender desde o atirador iniciante até famílias em busca de atividades seguras, educativas e autênticas. Impacto econômico regional: o turismo de tiro como motor de crescimento Além do valor recreativo, o turismo de tiro esportivo estimula o desenvolvimento econômico regional, movimentando setores como hotelaria, alimentação, comércio, transporte e serviços especializados. Ao estruturar essa cadeia produtiva, as cidades fortalecem suas economias e preservam o patrimônio cultural associado ao tiro esportivo. Conclusão: um mercado em ascensão e cheio de potencial A loja Comercial Domingues, de Belo Horizonte (MG), finaliza destacando que o turismo de tiro esportivo representa uma nova fronteira para o Brasil, integrando prática esportiva, preservação cultural e geração de renda. Experiências como a Rota do Tiro catarinense e os projetos em Mato Grosso do Sul demonstram o potencial de crescimento sustentável e o fortalecimento dos laços entre comunidade, esporte e turismo. Para saber mais sobre turismo de tiro esportivo, acesse: https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2022/09/02/rota-turistica-do-tiro-e-sancionada-pelo-governo-de-sc.ghtml https://midiamax.uol.com.br/politica/2023/inspirado-em-turismo-de-armas-dos-eua-tavares-quer-criar-rota-turistica-do-tiro-em-ms/ Se você se interessou sobre esse conteúdo, saiba mais em: https://comercialdomingues.com.br/publicacao/familia_no_tiro_esportivo
Colecionismo de armas no Brasil: paixão, história e rigor legal
06 JUN 2025
No Brasil, o colecionismo de armas de fogo é uma atividade regulamentada, que vai além do mero acúmulo de armamentos. Trata-se de preservar a história militar, cultural e tecnológica por meio da conservação de peças relevantes, sempre sob rigorosa supervisão legal. O que caracteriza o colecionador Segundo o Decreto nº 11.615/2023, o colecionamento destina-se a cidadãos com mais de 25 anos, mediante a obtenção do Certificado de Registro (CR) junto ao Comando do Exército. Para obter o CR, é necessário comprovar idoneidade, apresentar um plano detalhado da coleção, realizar curso técnico e ser aprovado em avaliação psicológica. Além de pessoas físicas, museus reconhecidos e autorizados pelo Exército e pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) também podem manter acervos armamentistas. O que pode integrar uma coleção O colecionador pode manter um exemplar por modelo, tipo e variante, desde que autorizado. Entretanto, há restrições claras: armas automáticas modernas, fuzis semiautomáticos de uso restrito com menos de 70 anos, armamentos atuais das Forças Armadas, armas químicas, biológicas e nucleares (ainda que inertes), além de armas com silenciadores são proibidos. Cada nova peça depende de autorização prévia do Exército, podendo exigir laudos técnicos que atestem seu valor histórico ou técnico. Colecionismo de munições O acervo pode incluir munições, obedecendo a normas específicas: Munições inertes são permitidas com as armas do acervo; Munições ativas são limitadas a um exemplar por tipo e calibre; Munições de grande porte devem obrigatoriamente estar inertes e limitadas a uma unidade por tipo. Como comprovar valor histórico Em algumas situações, o colecionador deve apresentar um parecer técnico emitido por órgãos oficiais, como o Iphan, museus reconhecidos, órgãos estaduais de patrimônio ou o próprio Comando do Exército. Este documento deve ser comunicado à autoridade militar em até 30 dias após sua emissão. A importância cultural do colecionismo Cada arma preservada conta um fragmento da história militar, política e tecnológica. Além de alimentar exposições e pesquisas, os acervos particulares colaboram com o resgate de narrativas pouco exploradas, ampliando o conhecimento sobre o desenvolvimento bélico ao longo dos séculos. Deveres e responsabilidades contínuas O colecionador não apenas adquire, mas mantém um compromisso permanente com a legalidade e a segurança: deve atualizar seu CR periodicamente, garantir o armazenamento seguro, registrar movimentações do acervo e obedecer às regras de transporte e descarte. Conclusão A loja Comercial Domingues, de Belo Horizonte (MG), conclui que o colecionismo de armas, quando praticado com responsabilidade e dentro da lei, representa uma valiosa contribuição para a preservação da memória histórica e cultural brasileira. Mais do que paixão, exige profundo conhecimento técnico e absoluto respeito às normas legais! Para saber mais sobre coleção de armas, acesse: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Decreto/D11615.htm#art83 https://www.theguntrade.com.br/mercado/135-anos-da-rossi-taurus-lanca-revolveres-comemorativos-da-empresa/ Se você se interessou por esse conteúdo, saiba mais em: https://comercialdomingues.com.br/publicacao/armazenamento_de_armas
Como fortalecer a mente e controlar a pressão no tiro esportivo
04 JUN 2025
No tiro esportivo, o maior adversário nem sempre está no alvo à frente. O desafio real, muitas vezes, reside dentro do próprio atirador: na mente que comanda cada gesto e pensamento sob pressão. A capacidade de dominar o psicológico é o fator que separa os bons atletas dos verdadeiros campeões. A mente como o verdadeiro campo de batalha Por mais apurada que seja a técnica, é a mente que dita a estabilidade nos momentos decisivos. O tiro esportivo não exige força física, mas sim a habilidade de manter o foco absoluto, mesmo diante do estresse das competições. Uma mente desorganizada conduz a erros sutis, enquanto uma mente treinada guia cada ação com precisão calculada. Visualização: ensaiando o sucesso antes do disparo Entre as ferramentas mentais mais valorizadas pelos atletas de elite está a visualização. Ao reproduzir mentalmente o gesto perfeito — da postura inicial ao impacto no alvo — o atirador reforça o caminho neurológico da execução correta. Essa prática permite não só o refinamento técnico, mas também a antecipação de situações adversas, preparando o cérebro para respostas rápidas e confiantes durante a competição. Respiração: o fio condutor da estabilidade Em um esporte onde milímetros definem o resultado, a respiração controlada se torna um recurso técnico essencial. Métodos como a respiração diafragmática ou o conhecido 4-7-8 ajudam a reduzir a tensão muscular, estabilizar o ritmo cardíaco e manter a mira firme. Respirar com consciência permite transformar a ansiedade em controle, garantindo serenidade nos momentos cruciais. Mindfulness: a arte de permanecer no presente No tiro esportivo, não há espaço para o passado nem para o futuro imediato — o disparo exige presença total. Práticas como mindfulness e meditação auxiliam o atleta a se manter concentrado unicamente no disparo atual, sem se distrair com erros anteriores ou a pressão das próximas rodadas. Essa atenção plena permite que o atirador responda com naturalidade e consistência, mesmo sob forte tensão competitiva. Transformando o nervosismo em energia produtiva A ansiedade é uma visitante constante nas competições de alto nível, mas pode ser transformada em combustível para a performance. Técnicas como ancoragem emocional, afirmações positivas e rotinas pré-disparo ajudam o atleta a canalizar o nervosismo em foco concentrado. Reconhecer os próprios gatilhos emocionais e aprender a controlá-los torna-se um diferencial estratégico. O papel crescente dos profissionais da mente Cada vez mais, o treinamento mental no tiro esportivo conta com o apoio de psicólogos especializados. Esses profissionais auxiliam no desenvolvimento da autoconfiança, no controle emocional e na superação de bloqueios psicológicos, criando rotinas mentais personalizadas para cada atleta. Além disso, o convívio com atiradores experientes funciona como fonte de aprendizado emocional, transmitindo estratégias eficazes de gestão da pressão. A integração entre técnica, corpo e mente A loja Comercial Domingues, de Belo Horizonte (MG), reforça que o verdadeiro domínio no tiro esportivo surge quando técnica, físico e mente operam em perfeita harmonia. Sem controle mental, mesmo o atirador mais bem treinado tecnicamente pode vacilar. O treinamento psicológico amarra todos os aspectos da performance, criando a base para a regularidade e a excelência nas provas. Conclusão: o treino invisível que decide campeonatos Preparar a mente não é um complemento, mas um componente central do sucesso no tiro esportivo. Técnicas simples, quando aplicadas com disciplina, ajudam o atleta a transformar insegurança em estabilidade e pressão em foco absoluto. No fim, o verdadeiro alvo a ser dominado está na mente de quem puxa o gatilho! Para saber mais sobre treinamento mental para tiro esportivo, acesse: https://portaldotiro.com/o-tiro/fundamentos-do-tiro/beneficios-dos-aspectos-psicologicos-para-a-pratica-de-tiro-esportivo/ https://www.ccpm.com.br/tiro-esportivo-e-bem-estar-mental-o-equilibrio-entre-corpo-e-mente-para-melhores-resultados/ Se você se interessou por esse conteúdo, saiba mais em: https://comercialdomingues.com.br/publicacao/guia_para_se_tornar_atirador_esportivo
Menores de idade no tiro esportivo: regras, formação e desafios
02 JUN 2025
O tiro esportivo, no Brasil, tem atraído a atenção de públicos cada vez mais jovens, revelando-se não apenas uma modalidade de precisão e concentração, mas também uma poderosa ferramenta de desenvolvimento pessoal. Quando praticado sob orientação adequada, o esporte do tiro contribui para o amadurecimento emocional, o fortalecimento do autocontrole e o aprendizado de valores como respeito, disciplina e responsabilidade. No entanto, a participação de menores nessa prática levanta dúvidas frequentes quanto aos aspectos legais e aos limites permitidos. O que diz a legislação brasileira A legislação nacional estabelece critérios claros e rigorosos para o envolvimento de adolescentes no tiro esportivo. As normas atuais estão regulamentadas principalmente pelo Decreto nº 11.615/2023 e pela Portaria nº 166 do Comando Logístico (COLOG), criando faixas etárias distintas com permissões específicas. Menores de 14 anos: não podem praticar, nem com armas de fogo nem com armas de pressão. A partir de 14 anos: é permitida a prática recreativa com armas de simulação, como airsoft e paintball, sem necessidade de Certificado de Registro (CR). Dos 14 aos 18 anos: podem praticar com armas de fogo ou de pressão, desde que haja autorização judicial específica e acompanhamento presencial de um responsável legal. Dos 18 aos 25 anos: é permitida a prática com armas de clubes de tiro, mediante obtenção do CR. Acima de 25 anos: já é possível a posse de arma própria para a prática esportiva. Essas regras visam garantir a segurança e a responsabilidade em cada fase de desenvolvimento do jovem, equilibrando a prática esportiva com os cuidados necessários à faixa etária. Exigências específicas para adolescentes entre 14 e 18 anos Para que jovens dessa faixa etária possam ingressar no tiro esportivo com armas de fogo, devem ser atendidos alguns requisitos indispensáveis: Obtenção de autorização judicial, baseada em avaliação psicológica do menor. Presença obrigatória do responsável legal durante as sessões de treino e competições. Treinamento realizado exclusivamente em clubes devidamente registrados e autorizados pela Polícia Federal. Uso de armas pertencentes ao clube ou ao responsável legal, nunca de propriedade do próprio menor. Essas exigências procuram garantir um ambiente seguro e controlado, onde a prática do tiro seja introduzida de forma pedagógica e responsável. Tiro esportivo: formação técnica e desenvolvimento humano Para além das regras, o tiro esportivo apresenta inúmeros benefícios para o jovem praticante: Desenvolvimento da coordenação motora fina e do controle corporal. Melhora da concentração e da capacidade de manter o foco sob pressão. Fortalecimento do autocontrole emocional e da disciplina. Socialização em um ambiente competitivo saudável e ético. Base sólida para eventuais carreiras esportivas de alto rendimento. O esporte oferece uma oportunidade única de unir o aspecto técnico com o desenvolvimento de habilidades emocionais e sociais fundamentais na vida adulta. O papel do clube e da família na segurança da prática A escolha do clube de tiro é peça-chave para garantir a qualidade e segurança do treinamento dos menores: Regularização junto à Polícia Federal e ao Exército. Infraestrutura adequada, com áreas de treino seguras e bem monitoradas. Instrutores capacitados e preparados para trabalhar com jovens. Filosofia de ensino que priorize valores educativos, éticos e técnicos. A participação ativa da família, acompanhando cada etapa da formação, é fundamental para garantir que a prática esportiva cumpra seu papel educativo e seguro. Debates e exceções jurídicas Embora existam restrições claras para menores de 14 anos, há casos em que o Judiciário pode, excepcionalmente, autorizar o início antecipado com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e nos princípios constitucionais de proteção integral. No entanto, essas decisões são raras e, em geral, encontram resistência judicial, especialmente diante de visões divergentes sobre o início precoce de esportes que envolvam armas. Este cenário gera debates, especialmente se comparado a outras modalidades olímpicas — como ginástica e natação —, onde o treinamento desde a infância é prática comum e até incentivada. Conclusão: segurança, formação e responsabilidade A loja Comercial Domingues, de Belo Horizonte (MG), conclui que, mesmo com as limitações previstas na lei, o tiro esportivo pode ser uma atividade valiosa para menores de idade quando praticado com responsabilidade, acompanhamento familiar e estrutura adequada. O esporte vai além da competição, tornando-se um instrumento de formação de caráter e disciplina, capaz de preparar jovens para desafios tanto dentro quanto fora do estande. Para saber mais sobre menores de idade no tiro esportivo, acesse: https://www.cbte.org.br/90861-2/#:~:text=32%2C%20inciso%20II%2C%20estabelece%20que,de%20quatorze%20anos%20de%20idade%E2%80%9D https://www.camara.leg.br/noticias/1044003-projeto-impoe-novas-regras-para-menores-de-18-anos-praticarem-tiro-desportivo/
Lendas do silêncio e da precisão: os maiores do tiro esportivo olímpico
30 MAI 2025
Desde a estreia do tiro esportivo nos Jogos Olímpicos modernos, a modalidade se firmou como uma das mais exigentes em termos técnicos e psicológicos. Cada disparo exige controle absoluto, precisão extrema e nervos de aço. Ao longo da história, alguns atletas não apenas dominaram essas exigências, como elevaram o esporte a um novo patamar, colecionando feitos que atravessaram décadas. Carl Osburn: o pioneiro da excelência No início do século XX, o americano Carl Osburn se destacou como um dos grandes nomes da história olímpica. Oficial da Marinha, competiu entre 1912 e 1924, conquistando onze medalhas olímpicas, incluindo cinco de ouro, em diferentes provas de rifle. Seu desempenho em Antuérpia 1920, com seis pódios em uma só edição, permanece como uma das maiores marcas individuais dos Jogos. Durante muitos anos, Osburn foi o maior medalhista olímpico dos Estados Unidos, superado apenas na era contemporânea por nomes como Michael Phelps. Kim Rhode: a rainha da regularidade Entre as mulheres, o nome de Kim Rhode é sinônimo de constância e domínio. A americana brilhou em seis Olimpíadas consecutivas, de Atlanta 1996 a Rio 2016, sempre subindo ao pódio. Sua coleção inclui três ouros, uma prata e dois bronzes, alternando entre as modalidades de fossa dupla e skeet. O feito de manter-se no mais alto nível competitivo por 20 anos a tornou uma das maiores atletas da história olímpica, independentemente do esporte. Outros gigantes do tiro olímpico Além de Osburn e Rhode, outros atletas escreveram capítulos notáveis na história do tiro esportivo: Willis A. Lee (EUA): sete medalhas em 1920, cinco delas de ouro. Ole Lilloe-Olsen (Noruega): especialista em alvos móveis, somou cinco ouros em duas edições. Jin Jong-oh (Coreia do Sul): ícone contemporâneo, com quatro ouros e duas pratas entre 2004 e 2016, conhecido por seu sangue frio em finais decisivas. Alfred Lane, Otto Olsen, Einar Liberg: atletas do início do século XX que consolidaram as bases técnicas e o prestígio da modalidade. Esses nomes ajudaram a transformar o tiro olímpico em uma vitrine de excelência técnica e mental. O domínio norte-americano Com tradição armamentista e forte estrutura esportiva, os Estados Unidos seguem como potência absoluta no tiro esportivo olímpico. Além dos medalhistas já citados, nomes como Matthew Emmons, Lones Wigger e Gary Anderson garantiram títulos e consolidaram a liderança histórica do país no quadro de medalhas da modalidade. Essa supremacia reflete um investimento contínuo em formação, tecnologia e competição de alto nível. Mais do que medalhas: uma herança de precisão A loja Comercial Domingues, de Belo Horizonte (MG), reconhece que o tiro esportivo pode não atrair grandes audiências globais, mas representa um dos maiores desafios técnicos das Olimpíadas. Cada atleta que marcou seu nome na história da modalidade carrega consigo uma combinação singular de disciplina, autocontrole e resiliência emocional. São legados silenciosos, mas potentes — que continuam a inspirar gerações de jovens atiradores ao redor do mundo. No tiro olímpico, o verdadeiro som da vitória é o silêncio que precede o disparo perfeito. Para saber mais sobre os maiores atletas olímpicos do tiro esportivo, acesse: https://www.olimpiadatododia.com.br/curiosidades-olimpicas/257927-carl-osburn/ https://ge.globo.com/olimpiadas/tiro-esportivo/noticia/2016/08/americana-do-tiro-vira-unica-ganhar-medalha-em-seis-olimpiadas-seguidas.html
Famílias que disparam juntas: o lado afetivo do tiro esportivo
28 MAI 2025
Embora seja frequentemente associado a precisão e competição, o tiro esportivo tem revelado, no Brasil e no mundo, uma de suas facetas mais humanas: a capacidade de aproximar gerações e fortalecer os laços familiares. Muito além dos disparos e das pontuações, o esporte do tiro se apresenta como uma prática educativa, afetiva e formadora de caráter. Nos clubes espalhados pelo país, é cada vez mais comum ver pais, filhos, avós e netos dividindo os mesmos estandes, aprendendo juntos — e ensinando uns aos outros. Primeiros passos e aprendizados compartilhados O início quase sempre é simples: uma curiosidade, um convite, um momento entre pai e filho. Em pouco tempo, o que era apenas uma atividade recreativa torna-se uma tradição familiar, embasada em confiança, responsabilidade e parceria. O tiro esportivo cria oportunidades únicas para convivência real, longe das distrações do cotidiano moderno. Foi o que viveu Geovana Meyer, que cresceu entre carabinas e alvos em Joinville (SC). Com o apoio constante do pai e do avô, transformou o esporte em carreira — e chegou aos Jogos de Paris em 2024. Sua história é símbolo de como o incentivo familiar pode transformar o talento em conquista. Linhagens de campeões e heranças esportivas Geovana não é exceção. Diversos atletas de destaque, como Jaime Saldanha Jr. e Roberto Bortolozzo, começaram sob orientação dos pais e seguiram construindo trajetórias marcadas pela constância e pelo apoio familiar. O envolvimento das famílias não se restringe ao início no esporte: mantém-se durante toda a jornada, em treinos, competições e decisões importantes. A força emocional proporcionada por esse vínculo é um dos maiores diferenciais desses atletas. Valores que se transmitem com naturalidade A presença da família no tiro esportivo fortalece valores que ultrapassam a prática esportiva: respeito, foco, controle emocional, ética e paciência. Crianças e adolescentes aprendem, na prática, a lidar com responsabilidade e a valorizar a disciplina. Muitos pais relatam melhorias comportamentais, maior concentração nos estudos e desenvolvimento da autoconfiança após o início da prática esportiva. Presença feminina cada vez mais expressiva Se antes era um ambiente quase exclusivo dos homens, o cenário atual do tiro esportivo é muito mais plural. Cada vez mais mulheres ingressam no esporte — como atletas, instrutoras ou praticantes recreativas — e se destacam pelo talento e dedicação. Muitas começam acompanhando seus familiares, mas rapidamente assumem protagonismo. Para elas, o tiro é também um espaço de empoderamento e superação pessoal. Clube de tiro: espaço de encontro e convivência Além do treino, os clubes de tiro tornaram-se ambientes acolhedores para famílias inteiras. Finais de semana com provas mistas, eventos comemorativos e ações educativas reforçam o espírito comunitário. O envolvimento familiar estende-se à organização de torneios, recepção de novos praticantes e construção de ambientes seguros e inclusivos. É nesse espaço que o esporte transcende sua função técnica e torna-se parte da vida. Conclusão No tiro esportivo, a família encontra mais do que uma atividade em comum: encontra diálogo, confiança, valores e memórias que permanecem por gerações. Entre disparos e silêncios, formam-se vínculos, constroem-se trajetórias e molda-se um legado que ultrapassa a mira do alvo — um legado humano, afetivo e duradouro. A loja Comercial Domingues, de Belo Horizonte (MG), convida você e sua família a experimentar o tiro esportivo. Aproveite a oportunidade e venha conhecer nossos produtos! Para saber mais sobre família no tiro esportivo, acesse: https://ndmais.com.br/tiro-esportivo/de-joinville-para-as-olimpiadas-tiro-esportivo-e-tradicao-na-familia-de-geovana-meyer/ https://ge.globo.com/pi/noticia/2013/08/tiro-esportivo-aproxima-lacos-entre-pai-e-filho-entre-treinos-e-competicoes.html
Tudo o que você precisa saber sobre armas longas e suas aplicações
26 MAI 2025
Ao longo da história, as armas de cano longo conquistaram um papel estratégico no campo esportivo, militar e rural. O motivo é simples: o comprimento do cano, superior a 40 centímetros, proporciona ganhos diretos em alcance, estabilidade e eficiência balística. Quanto maior o trajeto percorrido pelo projétil dentro do cano, maior o aproveitamento da energia gerada pela queima da pólvora. O resultado é uma trajetória mais estável, com impacto e precisão superiores aos das armas curtas. Por dentro da mecânica: por que o cano longo faz a diferença Armas longas oferecem uma superfície de apoio maior, facilitando a mira e absorvendo melhor o recuo. Isso se traduz em disparos mais precisos e repetíveis, especialmente em distâncias superiores. Mesmo exigindo mais espaço para transporte e uso, as armas de cano longo continuam sendo a escolha de excelência para quem precisa acertar alvos com precisão em ambientes controlados ou de campo aberto. Além disso, permitem calibres mais potentes, capazes de atingir objetivos a centenas de metros com letalidade e estabilidade. Tipos de armas longas e suas características A categoria engloba diversos modelos adaptados a necessidades específicas. Rifles e carabinas dominam o cenário esportivo e de caça, com foco em precisão a média e longa distância. Espingardas (ou shotguns) brilham em curta distância, sendo comuns na caça de aves e em defesa residencial. Fuzis automáticos e semiautomáticos compõem o arsenal de segurança pública e militar, com alto poder de fogo. Fuzis de precisão — os famosos snipers — representam o ápice técnico da categoria, sendo utilizados em missões que exigem acerto milimétrico a grandes distâncias. Tecnologias como o sistema bullpup têm modernizado o setor, reposicionando o mecanismo interno para reduzir o tamanho da arma sem comprometer o comprimento do cano. Isso tem ampliado o uso dessas armas em ambientes urbanos, facilitando a mobilidade sem abrir mão da performance. Aplicações práticas no Brasil e no mundo No esporte, armas longas são usadas em provas como tiro ao alvo, silhueta metálica e IPSC, onde cada centímetro do cano contribui para disparos mais controlados. No campo, são ferramentas essenciais para o manejo ético da fauna, com maior efetividade e menor risco de sofrimento animal. Já nas forças armadas e em operações policiais, elas entregam confiabilidade em situações críticas, como resgates, confrontos e patrulhamento tático. A alta capacidade de munição, aliada ao desempenho balístico superior, torna esses modelos altamente eficientes em confrontos diretos e estratégias defensivas. Ainda que sua portabilidade seja limitada, sua função permanece essencial em diversos cenários profissionais e civis. Responsabilidade e preparo: pilares para o uso eficiente A loja Comercial Domingues, de Belo Horizonte (MG), reforça que armas de cano longo exigem conhecimento técnico, treino regular e respeito às normas legais para garantir uso seguro e eficaz. Com a legislação brasileira prevendo critérios específicos para posse, uso esportivo e aquisição por CACs, a escolha desse tipo de armamento deve vir acompanhada de consciência e formação adequada. Se bem utilizadas, essas armas não apenas ampliam as possibilidades no esporte e na defesa, mas também reforçam a cultura de segurança no manuseio de equipamentos de alto desempenho. Para saber mais sobre armas de cano longo, acesse: https://cctrb.org.br/classificacao-das-armas-e-municoes/
Armazenar armas no Brasil: responsabilidade, segurança e conformidade legal
23 MAI 2025
A posse de uma arma de fogo exige mais do que treinamento e documentação em dia. Armazenar corretamente o armamento é uma exigência legal e, acima de tudo, uma atitude responsável que protege vidas e garante a segurança no ambiente doméstico ou profissional. O armazenamento inadequado pode trazer riscos graves, como acidentes, furtos e sanções legais. Por isso, conhecer e aplicar as melhores práticas de guarda é essencial para qualquer proprietário. Os riscos do armazenamento incorreto Deixar uma arma ao alcance de pessoas não autorizadas — especialmente crianças — pode resultar em tragédias. Além disso, armamentos mal guardados são alvos frequentes em furtos residenciais, podendo cair nas mãos de criminosos. A má conservação também compromete o funcionamento da arma, reduzindo sua vida útil e eficácia. A legislação brasileira é clara ao exigir que as armas de fogo sejam mantidas em condições seguras, com dispositivos apropriados e estrutura física adequada. O não cumprimento dessas normas pode levar à apreensão do armamento, aplicação de multas e até à perda definitiva do direito de posse. Boas práticas para armazenar armas com segurança 1. Escolha um ambiente discreto, seco e bem protegido Evite locais visíveis e de fácil acesso, como gavetas e armários comuns. O espaço de guarda deve ser seco, longe da umidade e de variações de temperatura, para evitar a corrosão e preservar os mecanismos da arma. 2. Invista em cofres próprios para armamento A maneira mais segura de guardar armas de fogo é em cofres metálicos reforçados, com fechaduras resistentes. Há modelos com chave, senha e até biometria, que garantem um alto nível de proteção. Para um armazenamento eficiente, prefira cofres com: Estrutura de aço espesso; Vedação contra umidade; Sistema de fixação no piso ou na parede; Capacidade para abrigar armas e munições separadamente. 3. Munição deve ser armazenada separadamente Nunca guarde armas carregadas em casa. A munição deve ser mantida em compartimentos distintos, também trancados e seguros. Isso reduz drasticamente o risco de uso indevido ou disparos acidentais. 4. Utilize dispositivos adicionais de segurança Além dos cofres, há acessórios que complementam a proteção: Travas de gatilho: impedem o disparo da arma sem remoção do dispositivo; Cases rígidos: ideais para transporte com segurança; Sistemas eletrônicos: como alarmes e câmeras, que aumentam a vigilância sobre o ambiente de armazenamento. Regras legais para o armazenamento de armas no Brasil A Portaria nº 166/2023 do Exército Brasileiro detalha os requisitos obrigatórios para CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores), especialmente quanto à guarda em residências ou locais de treino. Entre as exigências estão: Armas devem estar desmuniciadas e armazenadas em cofres metálicos fixados; O local de guarda precisa ser uma estrutura de alvenaria; Trancas resistentes são obrigatórias; O descumprimento das regras pode resultar em penalidades severas, inclusive a cassação do certificado de registro. Conclusão: proteger é dever de quem possui A loja Comercial Domingues, de Belo Horizonte (MG), reitera que manter armas armazenadas com responsabilidade não é apenas uma questão de legalidade, mas de respeito à vida. A combinação de medidas físicas, tecnológicas e preventivas garante tranquilidade ao proprietário e segurança a todos ao redor. Cumprir as normas é proteger sua arma, sua família e seu direito. Com cuidado, planejamento e os equipamentos certos, o armazenamento de armas pode ser feito de forma eficiente, segura e dentro da legalidade. Para saber mais sobre guarda e armazenamento seguro de armas, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/como-guardar-as-armas-de-maneira-segura-em-casa https://www.casadocofre.com/6-dicas-para-guardar-seu-armamento-de-forma-adequada-e-segura/
Subsistência e controle ambiental: as regras da caça legalizada no Brasil
21 MAI 2025
A caça no Brasil é um tema que desperta opiniões divergentes e exige compreensão das normas que regem sua prática. Ao contrário do que ocorre em alguns países, a legislação brasileira não permite a caça esportiva ou recreativa. No entanto, duas modalidades são autorizadas em contextos específicos: a caça de subsistência e a caça excepcional voltada ao controle de espécies invasoras. Ambas são estritamente reguladas e fiscalizadas por órgãos como o Ibama e o Exército Brasileiro. Caça permitida por lei: modalidades autorizadas A caça de subsistência é voltada a moradores de áreas rurais que dependem da atividade para alimentação. Já a caça excepcional é autorizada apenas quando há risco ambiental ou sanitário causado por espécies exóticas, como o javali-europeu (Sus scrofa). Nessas situações, o objetivo é conter danos à agricultura, preservar o equilíbrio ecológico e evitar a proliferação de doenças. A legislação que orienta essas práticas é o Decreto nº 11.615/2023, que atualizou e detalhou os procedimentos legais para o controle da fauna exótica invasora e o exercício da caça de caráter alimentar. Controle do javali: uma necessidade ambiental A presença descontrolada do javali em diversas regiões do Brasil tem causado sérios prejuízos à produção agrícola, ameaçado espécies nativas e comprometido a sanidade de rebanhos suínos. Por isso, a caça excepcional dessa espécie é autorizada com regras bem definidas. Para atuar legalmente no controle do javali, o caçador deve: Obter autorização expressa do Ibama; Ter o consentimento por escrito, registrado em cartório, do proprietário da terra; Possuir registro no Comando do Exército; Respeitar os limites territoriais da licença; Utilizar até seis armas, com no máximo duas de uso restrito, e até 500 munições por arma ao ano. Esses requisitos visam garantir que a atividade seja realizada com responsabilidade e dentro dos parâmetros legais. Caça de subsistência: restrição e responsabilidade A caça de subsistência só é permitida para maiores de 25 anos, residentes permanentes em áreas rurais, sem antecedentes criminais. O objetivo é garantir que essa prática continue sendo um recurso de sobrevivência e não uma brecha para a caça ilegal. Os caçadores dessa categoria só podem utilizar armas de alma lisa, de tiro simples, com calibre igual ou inferior ao 16. Qualquer desvio de finalidade pode resultar em penalidades severas, conforme estabelece o Estatuto do Desarmamento. Novos parâmetros e maior fiscalização Após uma suspensão temporária das autorizações para o controle do javali em 2023, o Ibama retomou a liberação com novas exigências. Entre as mudanças estão: Cadastro ambiental da propriedade (CAR); Autorização do proprietário com firma reconhecida; Redução da validade do registro de caçador de 10 para 3 anos; Exigência de vacinação e atestado de saúde para cães utilizados na atividade. Essas alterações buscam aprimorar o controle da atividade e reduzir riscos sanitários e ambientais. Impactos e desafios da regulamentação A loja Comercial Domingues, de Belo Horizonte (MG), aponta que a regulamentação da caça excepcional e de subsistência busca equilibrar proteção ambiental com necessidades práticas do campo. Sem esse controle, a proliferação de espécies invasoras como o javali pode gerar impactos irreversíveis à agricultura e à fauna nativa. Ainda assim, caçadores e produtores rurais enfrentam entraves burocráticos, como exigências documentais e dificuldades operacionais. O sucesso da política de caça legalizada depende do aperfeiçoamento contínuo das normas e do compromisso dos órgãos de fiscalização com ações eficientes. Garantir que a caça seja praticada dentro da lei é essencial para proteger o meio ambiente, a produção rural e a segurança pública. Para saber mais sobre caça no Brasil, acesse: https://advambiental.com.br/artigo/caca-e-manejo-de-javali-javaporco/ https://legalmentearmado.com.br/blog/principais-duvidas-sobre-a-caca-de-javali
Canais brasileiros de tiro esportivo: conhecimento à distância de um clique
19 MAI 2025
A popularização do tiro esportivo no Brasil ganhou um importante aliado nos últimos anos: os canais digitais. Plataformas como o YouTube se tornaram verdadeiras salas de aula virtuais, onde atiradores de todos os níveis podem aprender, se atualizar e trocar experiências. Em um cenário onde informação confiável e atualizada faz toda a diferença, esses criadores de conteúdo se tornaram referência nacional. Com conteúdos que vão desde a apresentação de armamentos até análises técnicas e comentários sobre a legislação, os canais especializados aproximam o público da prática esportiva com clareza, responsabilidade e paixão. Samuel Cout: análise independente e profundidade técnica Samuel Cout é, sem dúvida, um dos maiores nomes do setor no YouTube brasileiro. Com mais de 1,58 milhão de inscritos e uma produção com mais de 1.100 vídeos, ele trata de armas, munições e temas legais com uma linguagem acessível. Sua independência editorial, sem patrocínio da indústria, garante avaliações imparciais e um alto nível de credibilidade. Além disso, sua atuação também se estende às redes sociais, onde continua a debater temas relevantes do universo armamentista. YouTube: @SamuelCout Instagram: @cout.samuel Diário do Atirador: tiro esportivo com didática e experiência Sob a liderança de Thyago Almeida, o canal Diário do Atirador reúne mais de 470 mil inscritos e traz conteúdo semanal sobre armamento, legislação e técnicas de tiro. Thyago, com passagens vitoriosas pelo IDSC e IPSC, compartilha sua experiência de forma prática e educativa. As transmissões ao vivo e os vídeos técnicos fazem do canal um espaço de aprendizado constante para atiradores iniciantes e experientes. YouTube: Diário do Atirador Instagram: @diariodoatirador Site oficial: diariodoatirador.com.br Papo de Atirador: conteúdo técnico com leveza e humor Eduardo Azeredo comanda o Papo de Atirador, um canal que une informação e entretenimento com leveza. São mais de 14 milhões de visualizações em vídeos que tratam desde armamento tático até airsoft e tiro recreativo. A abordagem descontraída atrai um público diverso e transforma o aprendizado em algo envolvente e acessível. Charles Dias: referência em tiro de pressão Especializado em armas de pressão, o canal Charles Dias Tiro de Pressão é voltado a quem busca precisão com carabinas e pistolas de ar comprimido. Tutoriais, análises de produtos e dicas de manutenção compõem a base do conteúdo. Com mais de 23 milhões de visualizações, é uma das principais fontes para entusiastas do tiro não letal. YouTube: Charles Dias Tiro de Pressão Família Saldanha - IPSC: foco no tiro prático competitivo Acompanhando a rotina de treinos e competições da família Saldanha, o canal mostra de perto os bastidores do IPSC. Jaime Saldanha Jr., um dos principais nomes do Tiro Prático na América do Sul, divide a cena com seu pai, Roberto. O conteúdo técnico e as imagens de provas tornam o canal uma vitrine para os desafios e as exigências do esporte de alto nível. YouTube: Família Saldanha Instagram: @jaime_saldanhajr Brothers in Arms Brasil: excelência em tiro de precisão Voltado ao público que busca dominar o tiro de longa distância, o Brothers in Arms Brasil apresenta vídeos altamente técnicos sobre fuzis, munições e balística. Os instrutores Ricardo Caritá e Luiz Gonzaga compartilham décadas de experiência em vídeos detalhados e didáticos. Mesmo com um público mais restrito, o canal é reconhecido pela profundidade e qualidade do material. YouTube: Brothers in Arms Brasil Instagram: @brothersinarmsbr Site oficial: brothersinarmsbrasil.com.br Onde técnica e paixão se encontram Os canais especializados são mais do que fontes de informação — são pilares para a formação de uma comunidade consciente, capacitada e em constante evolução. Ampliam o alcance do tiro esportivo, desmistificam o tema para o público geral e oferecem suporte a quem deseja entrar nesse universo com responsabilidade. Acompanhar esses produtores de conteúdo é investir em aprendizado, segurança e valorização do esporte.
Tiro esportivo nas Olimpíadas: tradição, técnica e conquistas brasileiras
16 MAI 2025
Poucos esportes carregam uma herança tão sólida dentro do movimento olímpico quanto o tiro esportivo. Presente desde os primeiros Jogos da era moderna, em 1896, essa modalidade evoluiu ao longo das décadas, tanto em suas regras quanto na participação dos atletas. O tiro esportivo esteve em praticamente todas as edições olímpicas, com exceção de 1904 e 1928, e sempre foi símbolo de técnica, controle e disciplina. Das cortes europeias ao palco olímpico As origens do tiro como esporte remontam às práticas de caça e aos torneios de pontaria realizados nas cortes europeias do século XV. Já no século XIX, o surgimento dos primeiros clubes de tiro consolidou a modalidade como prática organizada. O próprio Barão de Coubertin, idealizador dos Jogos Olímpicos modernos, era entusiasta do tiro esportivo, o que garantiu sua inclusão no programa de Atenas 1896. Na estreia olímpica, todas as cinco provas eram masculinas e dominadas por atletas gregos. Foi apenas em 1968 que as mulheres puderam competir em disputas mistas e, somente em 1984, receberam categorias exclusivamente femininas. Um longo caminho foi necessário para que a igualdade de gênero começasse a se firmar dentro do esporte. Brasil e a consagração histórica em 1920 O marco mais emblemático do tiro esportivo brasileiro veio nos Jogos da Antuérpia, em 1920. Nessa edição, o Brasil conquistou suas primeiras medalhas olímpicas graças à performance dos atiradores da delegação militar. Guilherme Paraense ficou com o ouro na pistola rápida de 25 metros, tornando-se o primeiro campeão olímpico do país. Afrânio da Costa levou a prata na pistola livre e, ao lado de seus colegas, ainda garantiu um bronze na prova por equipes. O episódio é até hoje uma referência de superação e pioneirismo no esporte nacional. Modalidades olímpicas atuais O tiro esportivo moderno divide-se em três grandes áreas: pistola, carabina e tiro ao prato. Ao todo, são 15 provas disputadas nas Olimpíadas, com variações por gênero e equipes mistas. As provas de pistola envolvem disparos com uma única mão e precisão extrema. Destacam-se a pistola de ar 10 metros, a pistola de 25 metros (feminina) e a pistola de tiro rápido (masculina), todas com diferentes ritmos e formatos de pontuação. Nas provas de carabina, os atiradores enfrentam distâncias de 10 a 50 metros e precisam alternar posturas — como de pé, ajoelhado e deitado — no caso da carabina 3 posições. Essas provas exigem altíssimo controle corporal e constância de desempenho. Por fim, o tiro ao prato introduz o desafio do alvo em movimento. Na Fossa Olímpica e no Skeet, os pratos de argila são lançados em alta velocidade e ângulos variados, exigindo reflexos apurados e mira instintiva. É a combinação perfeita entre técnica, rapidez e leitura de trajetória. Um novo ciclo de protagonismo brasileiro Após um longo jejum de conquistas olímpicas na modalidade, o Brasil voltou a brilhar nos Jogos do Rio, em 2016. Felipe Wu conquistou a medalha de prata na pistola de ar 10 metros, reacendendo o interesse do país pelo tiro esportivo. Seu desempenho inspirou uma nova geração de atletas e consolidou o esporte como uma das apostas do Brasil para futuros pódios olímpicos. Precisão olímpica: tradição, superação e futuro A loja Comercial Domingues, de Belo Horizonte (MG), reforça que o tiro esportivo é uma das modalidades mais exigentes e técnicas das Olimpíadas, onde cada disparo representa o resultado de anos de preparação. Com história rica e presença constante no cenário internacional, o esporte mantém seu prestígio como símbolo de precisão, autocontrole e tradição olímpica. No Brasil, o legado construído desde 1920 continua a inspirar novos talentos e a ampliar o protagonismo nacional em competições de alto nível. Para saber mais sobre tiro esportivo nas Olimpíadas, acesse: https://ge.globo.com/olimpiadas/guia/2024/07/25/c-tiro-esportivo-regras-modalidades-historia-e-curiosidades.ghtml http://rededoesporte.gov.br/pt-br/megaeventos/olimpiadas/modalidades/tiro-esportivo
Do alvo fixo ao prato no ar: as principais modalidades do tiro esportivo
14 MAI 2025
O tiro esportivo é uma modalidade que vai além do simples ato de disparar: exige domínio corporal, foco mental e capacidade de execução sob pressão. Seja parado diante de um alvo fixo ou em movimento constante entre obstáculos, o atirador precisa alinhar precisão e controle emocional. Essa diversidade se reflete nas diferentes modalidades existentes, que desafiam os competidores em contextos variados — sempre dentro de rígidas normas técnicas. Tiro de precisão: concentração absoluta Voltado para a exatidão, o tiro de precisão é praticado com pistolas, carabinas ou rifles em alvos estáticos posicionados a distâncias fixas. A pontuação depende da proximidade do disparo em relação ao centro do alvo, o que exige controle rigoroso da respiração, da postura e do acionamento do gatilho. São provas em que a regularidade e o domínio técnico superam a força bruta, fazendo do treino contínuo uma exigência fundamental. Disputado em distâncias que variam de 10 a 50 metros, é uma das categorias mais tradicionais da modalidade. Tiro Prático (IPSC): estratégia em movimento O IPSC (International Practical Shooting Confederation) representa a face mais dinâmica do tiro esportivo. O atirador deve se deslocar por percursos variados, identificando alvos e disparando em movimento. Mais do que acertar, o competidor precisa decidir rapidamente a ordem dos disparos e o trajeto mais eficiente. São utilizados diferentes tipos de armas, como pistolas, espingardas e rifles, com foco em precisão, velocidade e estratégia combinadas. O preparo físico e mental é determinante para o sucesso nessa modalidade cheia de adrenalina. Tiro ao Prato: reflexos e leitura de trajetória Nesta disciplina, o alvo são pratos de argila lançados a alta velocidade. Cada disparo exige reflexo rápido, coordenação olho-mão e interpretação precisa da trajetória dos alvos. Praticado com espingardas calibre 12, o tiro ao prato divide-se em três submodalidades olímpicas: Fossa Olímpica: pratos lançados em direções aleatórias; Fossa Dublê: dois pratos lançados simultaneamente; Skeet: alvos cruzam-se horizontalmente entre duas torres. Essa categoria combina técnica refinada com rapidez de reação e tem grande apelo visual em competições. Modalidades por tipo de armamento As provas são agrupadas, em geral, por tipo de arma: Carabina: utilizada com as duas mãos, em provas estáticas de alta precisão. Destaque para carabina de ar (10 m) e carabina três posições (50 m). Pistola: exige controle com uma única mão. Inclui pistola de ar, tiro rápido e pistola livre (distâncias entre 10 e 50 m). Espingarda: exclusiva para o tiro ao prato, com foco em agilidade e leitura rápida de alvos móveis. A escolha da arma impacta diretamente nas habilidades a serem desenvolvidas e no perfil técnico do atirador. Conclusão A loja Comercial Domingues, de Belo Horizonte (MG), conclui que o tiro esportivo oferece múltiplos caminhos para quem busca desafio, precisão e superação. Cada modalidade exige um conjunto específico de competências, tornando o esporte acessível tanto para quem prefere a calma da precisão quanto para os que buscam ação tática. O importante é compreender que, em todas as suas formas, o tiro esportivo é uma prática que une disciplina, controle e evolução constante. Seja no estande, no campo ou em circuito, a busca por excelência é o que move cada disparo. Para saber mais sobre as modalidades do tiro esportivo, acesse: https://ge.globo.com/olimpiadas/guia/2024/07/25/c-tiro-esportivo-regras-modalidades-historia-e-curiosidades.ghtml
Guia de Tráfego: a autorização essencial para o transporte de armas de fogo
12 MAI 2025
Entre as obrigações do Colecionador, Atirador Desportivo ou Caçador (CAC), poucas exigem tanta atenção quanto o transporte de armas. Diferente do porte, que autoriza o uso imediato da arma, o transporte está vinculado a normas rigorosas, cuja principal exigência é a obtenção da Guia de Tráfego (GT). Mais do que um documento, a GT é o que separa o cumprimento da lei de um possível enquadramento criminal. O que é e para que serve a GT? Emitida pelo Exército Brasileiro, a GT é a autorização oficial para deslocar armas de fogo entre locais previamente determinados — como o trajeto entre a residência do CAC e o clube de tiro, por exemplo. É importante ressaltar que não autoriza o porte ostensivo nem o transporte com a arma pronta para uso. A GT exige que a arma esteja desmuniciada, separada da munição, e acondicionada com segurança. O documento deve estar sempre disponível, seja impresso ou digital, para apresentação imediata em caso de fiscalização. Quando a GT é obrigatória? A GT é indispensável toda vez que a arma sai do local de guarda autorizado. Situações comuns incluem: Treinos ou competições em estandes de tiro; Envio de armamento para manutenção com armeiro autorizado; Participação em ações de manejo de fauna exótica com respaldo legal; Transferência de local de guarda do acervo, mesmo temporária. A validade da GT varia conforme o tipo de deslocamento — de eventos únicos a autorizações recorrentes com prazo de até um ano. Como emitir a GT corretamente? A solicitação é feita online, nos sistemas das Regiões Militares. Para ser aprovada, é necessário: Ter CR e CRAF válidos; Manter o endereço do acervo atualizado; Apresentar documento que justifique a atividade (ex: inscrição em campeonato, ordem de serviço, autorização ambiental). Erros no preenchimento ou falta de comprovação podem impedir a emissão ou invalidar o transporte. Regras práticas para o transporte Mesmo com a GT em mãos, o transporte deve seguir padrões específicos: A arma não pode estar carregada nem acessível durante o trajeto; A munição deve ser acondicionada separadamente; O trajeto deve ser direto, sem paradas desnecessárias ou desvios; O armamento deve estar guardado em estojo ou case apropriado. Esses cuidados reforçam a segurança e evitam interpretações equivocadas por parte das autoridades fiscalizadoras. Penalidades para quem descumpre a norma A negligência no transporte de armas pode gerar sérias consequências: Apreensão imediata do armamento; Suspensão ou cancelamento do CR; Indiciamento por porte ilegal de arma, com pena de reclusão; Risco de perder o direito de continuar exercendo a atividade de CAC. Portar uma arma carregada durante o transporte, mesmo com documentação válida, é uma infração grave que pode invalidar toda a legalidade conquistada. Conclusão: legalidade é proteção A loja Comercial Domingues, de Belo Horizoonte (MG), reitera que a Guia de Tráfego não é apenas um requisito burocrático — é um elemento essencial da atividade responsável com armas. Transitar com armamento dentro da lei exige conhecimento técnico e respeito à legislação vigente. O CAC que compreende isso protege não apenas sua segurança jurídica, mas também a imagem de todo o segmento do tiro esportivo e da atividade legal com armas no Brasil. Para saber mais sobre transporte de armas, acesse: https://areacac.com.br/guia-de-trafego-para-armas-de-fogo-cac/ https://www.gov.br/pt-br/servicos/emitir-guia-de-transito-para-o-transporte-de-arma-de-fogo
Carabinas de pressão: a versatilidade do tiro com controle e liberdade
09 MAI 2025
Cada vez mais presentes em estandes de tiro, áreas de lazer e competições esportivas, as carabinas de pressão se consolidaram como uma das opções mais completas e acessíveis para quem deseja praticar o tiro com segurança e precisão. Sem necessidade de registro para modelos dentro da legislação, essas armas combinam desempenho técnico com facilidade de uso, atraindo tanto iniciantes quanto atiradores experientes. O funcionamento por trás do disparo As carabinas de pressão operam com o princípio da propulsão pneumática: um sistema interno libera ar comprimido ou gás, impulsionando o chumbinho em direção ao alvo. Os calibres mais populares — 4,5 mm e 5,5 mm — apresentam características distintas: o primeiro privilegia velocidade e trajetória mais reta, enquanto o segundo oferece maior impacto e energia no alvo. Por serem armas longas e de mira apurada, proporcionam uma experiência de tiro estável, silenciosa e altamente técnica. Tipos de propulsão: qual escolher? Há diferentes mecanismos de funcionamento nas carabinas de pressão, e cada um atende a perfis específicos de uso: Mola helicoidal: o sistema mais tradicional e acessível. Utiliza uma mola metálica para impulsionar o chumbinho. Tem manutenção simples e bom custo-benefício, embora gere mais vibração. Gás RAM (pistão a gás): substitui a mola por um pistão de nitrogênio, tornando o disparo mais suave, silencioso e com menor desgaste mecânico. É ideal para quem busca mais conforto e durabilidade. CO2: modelos que utilizam cilindros descartáveis de gás carbônico. São leves, práticas e ideais para recreação, mas têm autonomia e potência limitadas. PCP (Pre-Charged Pneumatic): a tecnologia mais avançada. Usa reservatórios de ar comprimido que permitem múltiplos disparos com alta precisão e sem recuo. São voltadas ao público mais técnico, como competidores. O tipo de propulsão impacta diretamente na performance e no perfil de uso da arma. Por isso, é essencial alinhar a escolha à finalidade desejada. Situação legal no Brasil Segundo os Decretos nº 11.615/2023 e nº 12.345/2024, carabinas de pressão com calibre de até 6,35 mm são consideradas de uso permitido. Isso significa que o cidadão pode adquirir e utilizar esses modelos sem necessidade de registro, desde que respeitadas as normas gerais de segurança e transporte. Aqueles que possuem Certificado de Registro (CR) podem apostilar suas carabinas, o que é indicado para quem pretende competir oficialmente ou participar de eventos regulamentados por federações e clubes. Como escolher sua carabina? A decisão passa por três fatores principais: Nível de experiência: iniciantes se adaptam bem a modelos de mola, que são mais simples e acessíveis. Objetivo de uso: quem busca precisão e regularidade pode optar por Gás RAM ou PCP. Para lazer informal, o CO2 é suficiente. Orçamento disponível: carabinas PCP exigem maior investimento, inclusive em acessórios de recarga, enquanto as demais são mais econômicas. Outros aspectos como peso, ergonomia, sistema de mira, qualidade da coronha e possibilidade de acoplar acessórios também devem ser levados em consideração. Conclusão A loja Comercial Domingues, de Belo Horizonte (MG), reforça que as carabinas de pressão representam uma das formas mais democráticas, seguras e eficientes de praticar o tiro esportivo. Com modelos que vão do básico ao profissional, essas armas permitem aprendizado técnico, desenvolvimento da disciplina e momentos de lazer com responsabilidade. Seja como hobby, treinamento ou preparação para competições, as carabinas entregam precisão e controle em cada disparo — atributos essenciais no universo do tiro consciente. Para saber mais sobre carabinas de pressão, acesse: https://blog.lazereaventura.com.br/carabinas-de-pressao-custo-beneficio/
Tiro esportivo global: as principais competições internacionais em foco
07 MAI 2025
No universo do esporte de precisão, o tiro esportivo ocupa um lugar de destaque entre as modalidades que mais exigem domínio técnico, autocontrole e preparação estratégica. Desde sua estreia nos Jogos Olímpicos de 1896, a prática não parou de evoluir, consolidando um calendário robusto de competições que reúne atletas de altíssimo nível em todo o mundo. As disputas internacionais são a expressão máxima da competitividade no tiro esportivo e refletem seu papel como um dos esportes mais organizados e exigentes do cenário global. O prestígio olímpico do tiro esportivo Presente desde os primeiros Jogos da era moderna, o tiro esportivo mantém-se entre as modalidades centrais do programa olímpico. Com 15 provas atualmente — incluindo pistola, carabina e tiro ao prato —, o esporte contempla disputas individuais, por equipes e mistas, o que reforça sua diversidade técnica e a busca constante pela excelência. As Olimpíadas representam não apenas o auge da visibilidade do esporte, mas também um catalisador de evolução técnica e inspiração para novos atletas. A jornada até esse palco é árdua: envolve qualificações rigorosas em torneios anteriores, como a Copa do Mundo e o Campeonato Mundial. O Campeonato Mundial da ISSF: tradição e desafio Realizado a cada quatro anos, o Campeonato Mundial da ISSF (International Shooting Sport Federation) é considerado o maior evento do tiro esportivo fora do âmbito olímpico. Desde 1907, a competição serve como vitrine para provas técnicas de alto nível, com categorias não contempladas nos Jogos, como Rifle 300m, Pistola 50m e Alvo Móvel. Em 2025, o Mundial será dividido entre Malakasa, na Grécia, e Cairo, no Egito, reunindo os melhores atletas do mundo em diferentes disciplinas. A escolha dos locais reforça o caráter global do evento e sua capacidade de movimentar culturas, investimentos e visibilidade esportiva. A Copa do Mundo da ISSF: circuito internacional e consistência A cada temporada, a Copa do Mundo reúne competições em diversos continentes, desafiando os atiradores a manterem alto desempenho ao longo do ano. Etapas em cidades como Munique, Buenos Aires, Ningbo e Lima compõem um calendário técnico e intenso, que culmina na grande final da Copa do Mundo, onde apenas os melhores ranqueados se enfrentam. Na modalidade de espingarda, provas específicas ocorrem em locais consagrados, como Lonato del Garda (Itália) e Nicósia (Chipre) — destinos tradicionais do tiro ao prato. A Copa do Mundo é um teste de constância e preparo, revelando quem realmente domina o esporte sob diferentes condições e pressões. Regionais e base: o tiro para além da elite Além dos torneios principais, campeonatos regionais como o Europeu (em Chateauroux, França) e o Asiático (em Shymkent, Cazaquistão) movimentam a cena esportiva e contribuem diretamente para a classificação olímpica. Já a Copa do Mundo Júnior, como a que será realizada em Suhl (Alemanha), em maio de 2025, cumpre papel formador, preparando novos talentos para os desafios do circuito adulto. Inovação e inclusão: Grand Prix e Target Sprint Com foco em acessibilidade e renovação, a ISSF promove o Grand Prix Internacional, centrado em provas de ar comprimido, e o Target Sprint, que combina corrida e tiro. Essas iniciativas procuram atrair novos praticantes e ampliar a presença do esporte em escolas e projetos esportivos, reforçando sua base de apoio e formação. O papel das competições internacionais Mais do que premiar medalhistas, os torneios internacionais desempenham funções estratégicas para o tiro esportivo: Estimulam o desenvolvimento técnico das seleções Incentivam o investimento em infraestrutura esportiva Reforçam a visibilidade do esporte perante o público e a mídia Contribuem para a profissionalização de atletas e federações Conclusão A loja Comercial Domingues, de Belo Horizonte (MG), destaca que as competições internacionais de tiro esportivo são o ponto alto de um esporte que exige concentração absoluta, precisão milimétrica e resiliência mental. Cada torneio é uma plataforma de superação pessoal, troca cultural e inovação técnica. Em 2025, com eventos de alto nível distribuídos em várias partes do mundo, o tiro esportivo reafirma sua relevância global e continua escrevendo uma história de excelência, paixão e desafio permanente. Para saber mais sobre competições internacionais de tiro esportivo, acesse: https://www.cbte.org.br/calendario/2025/?area=&tipo=&ranking= https://www-issf--sports-org.translate.goog/news/4530?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt&_x_tr_pto=sge&_x_tr_hist=true
Elas também dominam a mira: a presença das mulheres no tiro esportivo
05 MAI 2025
Durante muito tempo, o universo do tiro esportivo foi considerado um reduto masculino. Mas essa percepção, alimentada por estereótipos antigos, está rapidamente se desfazendo diante da presença firme, competente e cada vez mais expressiva das mulheres nas linhas de tiro. Se antes elas eram exceção, hoje são protagonistas em clubes, pódios e cargos de liderança. O esporte que antes era visto como um espaço limitado a um perfil específico agora se revela diverso, acolhedor e repleto de talentos femininos. A transformação é real. Mulheres têm ganhado espaço, conquistado medalhas, formado novas gerações e desafiado preconceitos com disciplina, técnica e excelência. Da exclusão à conquista: um percurso marcado pela superação O tiro esportivo tem raízes profundas na história dos Jogos Olímpicos modernos. Presente desde a primeira edição em 1896, a modalidade, no entanto, excluiu as mulheres por mais de sete décadas. Apenas em 1968, no México, elas puderam participar — e ainda assim, disputando provas mistas. Foi apenas em 1984, em Los Angeles, que o programa olímpico passou a incluir categorias exclusivamente femininas. Antes disso, em 1976, Margaret Murdock já havia quebrado barreiras: ela se tornou a primeira mulher a conquistar uma medalha olímpica no tiro esportivo, dividindo o pódio com homens. Seu feito não só inspirou gerações, mas abriu um novo capítulo de inclusão e reconhecimento. A realidade brasileira: protagonismo e crescimento contínuo No Brasil, a presença feminina no tiro esportivo avança com força e consistência. Clubes relatam aumento expressivo no número de mulheres inscritas, e eventos nacionais como a Copa Brasil e o Campeonato Brasileiro registram adesão cada vez maior do público feminino. A LINADE, por exemplo, já contabiliza milhares de atiradoras federadas, reflexo de uma mudança cultural que chega às federações, ao mercado e às competições. Além disso, empresas do setor passaram a desenvolver produtos voltados para esse público, com armas e acessórios mais leves, com design adaptado e ergonomia pensada para diferentes perfis. Isso contribuiu diretamente para o conforto, a performance e a adesão de novas praticantes. O que diferencia as atiradoras: qualidades que potencializam o desempenho O crescimento do número de mulheres no tiro esportivo não se deve apenas à ampliação do acesso, mas também às características que muitas vezes se alinham com os requisitos da modalidade. Foco, controle emocional, estabilidade corporal e capacidade de concentração são atributos fundamentais — e nelas, frequentemente afloram com naturalidade. Atletas como Rosane Ewald e Ana Luiza Ferrão são exemplos disso. A primeira representou o Brasil em importantes torneios internacionais; a segunda fez história ao conquistar a primeira medalha de ouro feminina do país no tiro esportivo em Jogos Pan-Americanos. Ambas são referência não só em desempenho, mas também em inspiração para novas atiradoras. Muito além da competição: um esporte que transforma Para inúmeras mulheres, o tiro esportivo vai além da busca por medalhas. Ele se torna ferramenta de autoconfiança, autocontrole e equilíbrio emocional. Aprender a manejar uma arma com responsabilidade, respeitando normas e superando limites internos, fortalece o corpo e a mente. É uma jornada de empoderamento que tem levado muitas iniciantes a se apaixonarem pela prática. Não é raro que atiradoras relatem melhora na autoestima, alívio do estresse e desenvolvimento da disciplina pessoal. O estande de tiro, nesse contexto, torna-se espaço de liberdade e fortalecimento. Desafios persistem — mas a resistência feminina também Apesar dos avanços, há ainda obstáculos a serem superados. O preconceito ainda se manifesta, tanto em forma de desconfiança velada quanto na subvalorização de conquistas. Algumas mulheres enfrentam resistência em ambientes mais tradicionais, onde precisam provar sua competência em dobro. Contudo, o cenário vem mudando. Muitas delas já ocupam funções de comando em clubes, são árbitras credenciadas, treinadoras respeitadas e vozes influentes no debate esportivo. Essa representatividade cria ambientes mais abertos e estimula a permanência e o ingresso de novas praticantes. Conclusão A loja Comercial Domingues, de Belo Horizonte (MG), aponta que as mulheres estão reformulando o perfil do tiro esportivo no Brasil e no mundo. Mais do que ocupar espaço, elas estão redesenhando o cenário do esporte com excelência, paixão e determinação. De pioneiras olímpicas a talentos atuais, cada trajetória feminina reforça que o tiro não tem gênero — tem técnica, dedicação e coragem. A pluralidade já é uma realidade, e o futuro aponta para ainda mais inclusão, protagonismo e igualdade. O que antes era exceção, agora é regra. E essa mudança é definitiva. Para saber mais sobre mulheres no tiro esportivo, acesse: https://www.linade.com.br/mulheres-no-tiro-esportivo-um-exemplo-de-superacao-e-determinacao/
Entenda os calibres de munição: a medida que define o comportamento da arma
02 MAI 2025
Quando se fala em armas de fogo, um dos termos mais recorrentes — e, por vezes, mal compreendidos — é calibre. Muito além de um número estampado na lateral da munição, o calibre é a unidade que define o diâmetro do cano da arma e, por consequência, do projétil. A escolha do calibre interfere diretamente na potência, na precisão, no recuo e na aplicação prática da arma. Conhecer bem os diferentes tipos de calibre é indispensável para qualquer praticante de tiro esportivo, caçador ou profissional de segurança. O que define o calibre de uma munição? Na prática, o calibre corresponde ao diâmetro interno do cano da arma, medido de diferentes formas a depender do sistema adotado. Alguns calibres são expressos em polegadas (como o .45 ACP, que mede 0,45 polegadas), enquanto outros usam milímetros (como o 9mm). A padronização dos nomes pode parecer confusa, mas cada sistema tem sua lógica — baseada em tradições industriais e locais de origem. Além disso, é preciso diferenciar dois conceitos importantes: calibre nominal (o nome comercial da munição, como .38 Special) e calibre real (a medida precisa obtida com instrumentos, que pode variar levemente em função da geometria do cano, como os raiamentos). Como os calibres são medidos e classificados? Três sistemas principais coexistem no mercado mundial: Sistema métrico, mais comum no Brasil e Europa, com designações como “7,62x51mm” — onde o primeiro número é o diâmetro e o segundo, o comprimento do estojo. Sistema em polegadas (fracionário), encontrado em calibres clássicos britânicos, como o .375 H&H Magnum. Sistema americano (centésimos de polegada), que nomeia calibres como .45, .38 ou .357. Essas medidas não seguem uma regra universal, e a familiaridade com cada uma delas ajuda a evitar confusões ao escolher munições ou interpretar catálogos. Famílias de calibres e suas aplicações Uma maneira prática de compreender os calibres é agrupá-los por famílias, considerando principalmente seu diâmetro aproximado. Isso permite visualizar melhor suas semelhanças e propósitos. Família .22 (5,5 mm): muito popular para treinamento, tiro de precisão e controle de pequenos animais. Inclui o .22 LR e suas variações. Família .30 (7,62 mm): abrange calibres como o 7,62x39mm (AK-47), o .308 Winchester e o .30-06 Springfield. São potentes, usados na caça e por forças militares. Família .38 (9 mm): inclui o 9mm Parabellum, .38 Special, .357 Magnum e .357 SIG. São os calibres mais comuns para defesa pessoal e uso policial. Família .50 (12,7 mm): munições extremamente potentes, como a .50 AE (usada em pistolas de grande porte) e a .50 BMG (usada em armamento militar de longo alcance). Calibre e desempenho: o que muda na prática? A escolha do calibre influencia diretamente no comportamento da arma e do disparo. Munições de maior calibre tendem a gerar mais energia — e, portanto, maior impacto. Isso é útil em contextos como caça ou tiro de longa distância, mas também acarreta maior recuo, exigindo mais controle do atirador. Por outro lado, munições menores geralmente proporcionam menor recuo, maior capacidade de carregadores e maior facilidade de manejo, características valorizadas em contextos urbanos e defensivos. A precisão também pode variar: calibres como o .223 Remington e o 5,56x45mm NATO são reconhecidos por sua estabilidade e eficiência em disparos longos e repetidos. Calibres permitidos e restritos no Brasil No Brasil, os calibres são regulados por normas específicas que distinguem munições de uso permitido, controlado ou restrito. A energia gerada no disparo é um dos critérios de classificação. Em armas curtas, munições com mais de 407 joules de energia são consideradas de uso restrito. Já em armas longas, esse limite sobe para 1.620 joules. Assim, calibres como .22 LR, .38 SPL e .380 ACP são geralmente permitidos para civis. Já o 9mm, .40 S&W, .357 Magnum, .308 Winchester e .30-06 exigem Certificado de Registro (CR) como atirador, caçador ou colecionador. Além disso, cartuchos com propriedades especiais (perfurantes, incendiários ou explosivos), bem como munições de espingarda acima do calibre 12, também são classificados como restritos. A importância do conhecimento técnico Mais do que um dado técnico, o calibre de uma munição é uma informação vital para a segurança, eficiência e legalidade no uso de armas de fogo. Compreender como ele interfere no comportamento do disparo, quais são os limites legais e as aplicações práticas de cada grupo de calibres é essencial para quem deseja atuar com responsabilidade e excelência no mundo do tiro. Escolher uma arma ou uma munição sem esse conhecimento pode não apenas comprometer o desempenho, como também gerar problemas legais. Por isso, dominar os conceitos sobre calibres é uma etapa obrigatória para qualquer pessoa que deseje se aprofundar nesse universo. Aproveite a oportunidade e venha conhecer as munições, entre outros produtos, da loja Comercial Domingues, de Belo Horizonte (MG)! Para saber mais sobre calibres de munição, acesse: https://infoarmas.com.br/entendendo-as-familias-de-calibres/ https://legalmentearmado.com.br/blog/legislacao/calibres-permitidos-restritos
Conheça acessórios essenciais para elevar seu desempenho no tiro esportivo
30 ABR 2025
Praticar tiro esportivo vai muito além de segurar uma arma e acertar um alvo. O desempenho, a segurança e o conforto do atirador dependem de uma série de acessórios especializados. Desde a proteção auditiva até suportes de precisão, cada item tem papel essencial para garantir uma experiência completa — seja no treino, na competição ou mesmo no transporte e armazenamento das armas. Para quem leva o esporte a sério, conhecer e investir nos acessórios certos é um passo fundamental. Neste contexto, a loja Comercial Domingues, de Belo Horizonte (MG), preparou uma lista com itens essenciais para elevar seu desempenho no tiro esportivo. Confira abaixo: Proteção pessoal: a prioridade de qualquer atirador Nenhuma prática de tiro deve começar sem os acessórios de segurança individual. Óculos de proteção são indispensáveis para evitar danos causados por fragmentos de cápsulas, gases ou estilhaços. Os modelos em policarbonato são os mais indicados, por unirem resistência a impactos e leveza. Junto a eles, os protetores auditivos — sejam abafadores tipo concha ou plugs internos — garantem a proteção contra o ruído intenso dos disparos, que pode comprometer a audição mesmo com exposições breves. Segurança e conforto caminham lado a lado. Transporte e armazenamento: cuidado dentro e fora da linha de tiro A responsabilidade com a arma começa no momento em que ela sai de casa. Utilizar cases rígidos ou bolsas acolchoadas é essencial para proteger o armamento de impactos, sujeira e umidade durante o deslocamento. Esses acessórios ajudam a manter a arma em perfeitas condições e cumprem exigências legais para transporte. Já em casa, o armazenamento seguro é regra. Cofres apropriados ou armários específicos para armas de fogo garantem proteção contra acessos não autorizados, além de se alinharem às normas de segurança impostas pela legislação vigente. Manutenção: a base para funcionamento confiável Armas bem cuidadas disparam melhor e duram mais. Por isso, todo atirador deve ter um kit de limpeza com escovas, hastes, flanelas e produtos específicos. A manutenção pós-uso evita corrosão, remove resíduos e assegura que a arma esteja pronta para a próxima sessão de treino. Além disso, acessórios como tapetes de limpeza, óleos de alta performance e ferramentas para desmontagem são aliados valiosos na conservação preventiva. Precisão e estabilidade: aliados da pontaria Se a meta é melhorar agrupamentos e reduzir margens de erro, os acessórios de apoio são grandes aliados. Lunetas, red dots e miras ópticas facilitam a visada em diferentes condições de luz e distância. Já em modalidades de precisão, bipés, sacos de areia e almofadas de apoio ajudam a estabilizar a arma, reduzindo a interferência de tremores musculares. Esses itens contribuem para disparos mais consistentes e tornam o treino técnico muito mais eficiente. Alvos e sistemas de treino: medir é melhorar Não há progresso sem acompanhamento. Alvos impressos, placas metálicas e sistemas eletrônicos de monitoramento são recursos indispensáveis para quem deseja analisar seus resultados. Os modelos reutilizáveis são ideais para treinos frequentes, enquanto as versões tecnológicas permitem leituras em tempo real e análise de desempenho com precisão. A escolha certa de alvos torna o treino mais produtivo e estimula o aprimoramento técnico. Vestuário técnico e acessórios de suporte No tiro esportivo, o corpo precisa colaborar com a mente. Vestir-se adequadamente melhora a estabilidade e o controle motor. Camisas ajustadas, calças leves, cintos táticos e coldres moduláveis garantem mobilidade e segurança, especialmente nas provas dinâmicas, como o IPSC. Luvas específicas para tiro também merecem destaque: protegem as mãos, aumentam a aderência e reduzem o impacto do manuseio prolongado da arma. Uma prática completa exige atenção aos detalhes Quem já frequenta estandes de tiro ou participa de campeonatos sabe que o diferencial muitas vezes está nos pequenos elementos. Os acessórios não são apenas complementos, mas instrumentos fundamentais para otimizar o desempenho, proteger o equipamento e garantir a integridade física do atirador. Cada item escolhido representa um investimento na prática responsável e eficaz. Desde a proteção individual até os dispositivos de medição e apoio técnico, montar um conjunto de acessórios adequado ao seu perfil e modalidade pode transformar completamente a experiência no tiro esportivo. Cuidar dos detalhes é o que separa a prática ocasional da performance constante. E, no tiro, essa diferença pode valer cada ponto! Para saber mais sobre acessórios essenciais para a prática do tiro esportivo, acesse: https://blog.invictus.com.br/equipamentos-para-clube-de-tiro-um-guia-completo/ https://tacticalplace.com.br/blogs/informacoes-relevantes/conheca-os-equipamentos-necesarios-para-a-pratica-de-tiro-esportivo
Manutenção de armas: um compromisso que garante desempenho e segurança
28 ABR 2025
Possuir uma arma de fogo vai além da habilidade de manejá-la: é preciso garantir que ela funcione com eficiência e segurança ao longo do tempo. Nesse sentido, a manutenção periódica se torna indispensável. Limpar, lubrificar e inspecionar o armamento regularmente não apenas prolonga sua vida útil, mas evita falhas mecânicas que podem comprometer o desempenho — e a segurança — do usuário. Neste artigo especial da loja Comercial Domingues, de Belo Horizonte (MG), entenda por que a conservação preventiva é uma responsabilidade que todo atirador deve assumir. Manutenção: mais que limpeza, é uma questão de segurança Ignorar a manutenção de armas de fogo é um erro grave. A falta de cuidados adequados facilita o acúmulo de resíduos de pólvora, poeira e umidade — fatores que causam corrosão, atrito excessivo e travamentos. Com o tempo, a confiabilidade do equipamento diminui, aumentando os riscos de falhas durante o uso. A prática regular de manutenção garante que a arma esteja sempre pronta para operar com precisão e reduz drasticamente as chances de incidentes inesperados. Procedimentos essenciais para a manutenção de armas 1. Antes de tudo, segurança absoluta Todo processo começa pela confirmação de que a arma está descarregada. Retire o carregador, inspecione a câmara visualmente e manualmente. Este cuidado simples previne acidentes durante o procedimento de limpeza. 2. Desmontagem consciente As armas modernas foram projetadas para permitir a desmontagem básica sem grandes dificuldades. No entanto, é fundamental seguir as instruções do manual do fabricante para evitar danos às peças e manter a configuração adequada do mecanismo. 3. Limpeza dos resíduos A ação dos disparos deixa resíduos de pólvora, chumbo e outros contaminantes. Utilizar escovas próprias para cada calibre e produtos de limpeza específicos é crucial para remover toda a sujeira, preservando a precisão e a integridade dos componentes. 4. Lubrificação equilibrada Após a limpeza, aplique solventes para remover partículas remanescentes e, na sequência, lubrificantes adequados para proteger as partes móveis. A camada deve ser fina e uniforme — excesso de óleo atrai sujeira e pode comprometer o funcionamento. 5. Montagem e verificação funcional Finalizada a limpeza, remonte a arma seguindo a ordem correta. Realize um teste funcional para garantir que todos os sistemas estão operando de maneira segura antes de guardar o armamento. Dicas extras para prolongar a durabilidade Não exagere no óleo: camadas excessivas facilitam o acúmulo de poeira e partículas abrasivas. Ambientes secos são aliados: evite guardar armas em locais úmidos. Dessecantes ou sílica são boas opções para controlar a umidade. Inspeções regulares: mesmo armas guardadas devem ser verificadas e limpas periodicamente para prevenir oxidação e outros danos invisíveis. Qual a frequência ideal para a manutenção? A resposta depende da intensidade de uso. Armas utilizadas com frequência, seja em treinos ou competições, devem ser limpas após cada sessão de tiro. Para armamentos armazenados por longos períodos, recomenda-se uma limpeza preventiva a cada dois meses, garantindo a conservação dos mecanismos internos. Manutenção: uma prática de responsabilidade Mais do que uma exigência técnica, a manutenção de armas reflete o compromisso ético do proprietário com a segurança e a responsabilidade. Armas bem cuidadas são mais confiáveis, duráveis e seguras. Ao adotar a manutenção como parte da rotina, o atirador assegura não apenas a preservação de seu equipamento, mas também demonstra respeito pela vida e pela prática segura do esporte, da defesa ou da atividade profissional. Cuidar da arma é cuidar da própria segurança — e da segurança de todos! Para saber mais sobre manutenção e limpeza adequada de armas, acesse: https://infoarmas.com.br/boas-praticas-na-manutencao-da-arma-de-fogo/ https://wtm.inf.br/armas-de-fogo/como-voce-cuida-da-sua-arma/
Posse de arma: regras, requisitos e diferenças em relação ao porte
25 ABR 2025
Adquirir uma arma de fogo no Brasil é um processo rigorosamente regulamentado, e a posse — ou seja, o direito de manter a arma exclusivamente na residência ou local de trabalho — é diferente do porte, que autoriza o transporte do armamento em espaços públicos ou privados. Essa distinção é essencial para compreender o que é permitido aos civis sob a legislação nacional. Amparada pelo Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) e pelas atualizações do Decreto nº 11.615/2023, a posse de arma é permitida a cidadãos que atendam a critérios específicos, voltados a garantir o uso responsável e seguro. O objetivo é conceder o direito de proteção pessoal, familiar e patrimonial em situações justificadas, como residências em áreas violentas, propriedades rurais isoladas ou atividades profissionais de risco. Quem pode solicitar a posse de arma? Civis brasileiros maiores de 25 anos, que apresentem ocupação lícita, residência fixa, aptidão psicológica e técnica, e idoneidade comprovada podem pleitear a posse junto à Polícia Federal. Integrantes das forças de segurança possuem trâmites diferenciados, mas proprietários rurais, por exemplo, frequentemente buscam a posse para proteger suas terras e criações. Vale lembrar que, no referendo popular de 2005 (Decreto Legislativo nº 780), os brasileiros votaram majoritariamente pela manutenção do direito de compra e posse de armas, reforçando a legitimidade desse processo sob estrito controle legal. Passo a passo para solicitar a posse O processo deve ser iniciado através do Sistema Nacional de Armas (Sinarm), plataforma administrada pela Polícia Federal responsável pelos registros e fiscalização da posse de armas de uso permitido.Já para militares e CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores), o registro se dá no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (Sigma), gerido pelo Exército Brasileiro. Para o cidadão comum, a documentação necessária inclui: Ter no mínimo 25 anos; Certidões negativas de antecedentes criminais (nas Justiças Federal, Estadual, Militar e Eleitoral); Não responder a inquéritos ou processos criminais; Comprovar residência fixa e ocupação lícita; Laudo psicológico fornecido por profissional credenciado; Atestado de capacidade técnica para manuseio da arma. Com todos os requisitos preenchidos, é possível obter o Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF), que autoriza manter a arma no endereço informado. O CRAF tem validade de cinco anos e pode ser renovado mediante novo pedido. As taxas para emissão são de R$ 88,00 para pessoas físicas e R$ 75,67 para empresas de segurança privada. Limitações de armamento e munição O Decreto nº 11.615/2023 também alterou significativamente os limites de posse: Agora, cada cidadão pode registrar até duas armas de uso permitido (antes eram quatro); O limite anual de munições passou de 200 para 50 unidades por arma. Essas mudanças reforçam a visão do governo de que a posse deve servir à proteção individual e patrimonial, desestimulando a formação de estoques de armamentos em residências. Riscos da posse irregular A loja Comercial Domingues, de Belo Horizonte (MG), adverte que manter uma arma sem atender às exigências legais configura crime de posse ilegal de arma de fogo, previsto no artigo 12 do Estatuto do Desarmamento. A pena pode chegar a três anos de detenção, além de multa. Mesmo quem possui a posse regularizada deve ficar atento: o não cumprimento das condições, como o armazenamento inadequado ou a não renovação do CRAF, também configura infração. Posse x porte: a diferença fundamental Muitos confundem os conceitos de posse e porte de arma de fogo, mas eles são distintos: Posse: manter a arma na residência ou no trabalho, sem transportá-la. Porte: carregar a arma consigo em espaços públicos ou privados, o que exige autorização especial e justificação concreta. Enquanto a posse, cumprindo os requisitos legais, é um direito, o porte é uma exceção, concedida apenas em situações muito específicas e sob exigências ainda mais rigorosas. Para saber mais sobre posse de armas, acesse: https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-porte-de-arma-de-fogo https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2024/01/18/sob-nova-legislacao-registro-de-armas-para-defesa-pessoal-cai
Quer praticar tiro esportivo? Veja como se regularizar e evoluir no esporte
23 ABR 2025
O tiro esportivo é muito mais do que acertar o alvo: trata-se de uma atividade que demanda concentração, técnica refinada e absoluto respeito às regras de segurança. No Brasil, a prática é regulada por normas específicas, e para entrar nesse universo de forma legalizada, é necessário seguir uma série de procedimentos. Neste guia da loja Comercial Domingues, de Belo Horizonte (MG), você encontra todas as etapas para dar os primeiros passos como atirador esportivo regularizado. 1. CR: o documento que dá acesso ao esporte O Certificado de Registro (CR) é o ponto de partida obrigatório para quem deseja praticar o tiro esportivo de forma legal. Emitido pelo Exército Brasileiro, ele autoriza o praticante a adquirir armas, munições e frequentar clubes de tiro dentro da lei. Para obtê-lo, é preciso atender aos seguintes requisitos: Ter mais de 18 anos de idade; Ausência de antecedentes criminais; Aprovação em testes de aptidão psicológica e técnica; Estar vinculado a um clube de tiro credenciado. Com o CR em mãos, o interessado passa a ser, oficialmente, parte da comunidade esportiva armada. 2. Compra e regularização de armamento Após a emissão do CR, é possível solicitar a autorização para compra de armas de fogo, o que, por sua vez, está condicionado à idade mínima de 25 anos. Toda arma adquirida deve ser registrada junto ao Exército e vinculada ao CR do atirador. Com a atualização trazida pelo Decreto nº 11.615/2023, o prazo de validade tanto do CR quanto do CRAF (Certificado de Registro de Arma de Fogo) passou a ser de três anos, exigindo atenção quanto à renovação. 3. Guia de Trânsito: legalizando o deslocamento O transporte de armas entre a residência e os locais de prática é permitido somente com a Guia de Trânsito (GT). Esse documento também é expedido pelo Exército e deve estar sempre válido durante os deslocamentos. A validade da GT varia conforme o tipo de atividade: Treinos regulares: até 1 ano de validade; Competições oficiais: até 30 dias. Sem esse documento, o transporte de armas configura infração grave e pode comprometer o CR do atirador. 4. Níveis de progressão no esporte O desempenho e a frequência nos treinamentos e competições definem a evolução do praticante nos quatro níveis do tiro esportivo, cada um com diferentes permissões de armamento: Nível 1: participação mínima de 8 eventos/ano → até 4 armas; Nível 2: 12 treinos + 4 competições/ano → até 8 armas; Nível 3: 20 treinos + 6 competições/ano → até 16 armas, sendo 4 restritas; Nível 4: atuação em nível nacional, com filiação a confederações → até 8 armas de calibre restrito. Essa hierarquia permite que o atirador cresça no esporte de forma gradual, segura e legalmente controlada. 5. Recomendações para iniciantes Quem está começando deve seguir alguns conselhos fundamentais: Pesquise bem antes de escolher um clube: ele será sua base técnica e legal. Treine com regularidade, desenvolvendo precisão e segurança. Esteja atento às mudanças legais, que podem impactar diretamente sua atividade. Participe de competições, fundamentais para progressão nos níveis e evolução como atirador. Encerrando: regularidade, treino e dedicação Tornar-se um atirador esportivo no Brasil é um processo que exige comprometimento com a legalidade, responsabilidade e constância nos treinos. Cumprindo todas as exigências, o praticante poderá não apenas desfrutar da modalidade, mas também evoluir tecnicamente, competir em alto nível e fazer parte de uma comunidade esportiva respeitosa e disciplinada. Se você deseja entrar nesse universo, comece regularizando sua situação, busque orientação em um clube confiável e abrace o tiro esportivo com seriedade e entusiasmo. Para saber mais sobre a categoria de atirador esportivo, acesse: https://g1.globo.com/politica/noticia/2023/07/21/governo-divulga-decreto-que-restringe-o-acesso-de-civis-a-armas-e-municoes-veja-novas-regras.ghtml https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/cacs-como-era-e-como-ficou-apos-decreto-do-governo-lula-com-restricoes-as-armas/
Decreto redefine habitualidade e cria novo nível de atiradores esportivos
21 ABR 2025
O Decreto nº 12.345, de 30 de dezembro de 2024, trouxe mudanças de grande impacto para o setor de Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs) no Brasil. Três modificações importantes foram introduzidas: a reclassificação do rifle .22LR semiautomático como arma de uso permitido, a criação da categoria de Atirador Desportivo de Alto Rendimento e a alteração na forma de comprovação de habitualidade, que agora é feita por grupos de armas. A principal mudança foi a reclassificação do rifle .22LR semiautomático, que passou a ser considerado uma arma de uso permitido. Essa alteração revoga a restrição imposta em 2023, que havia tornado o rifle uma arma de uso restrito, limitando o acesso de muitos praticantes do tiro esportivo. O rifle .22LR é apreciado por suas características, como alta precisão, baixo custo de operação e baixo recuo, o que o torna ideal para treinamentos e competições. Outra inovação importante foi a criação da categoria de Atirador Desportivo de Alto Rendimento, um nível elevado dentro da classificação dos atiradores esportivos. Para ser classificado como Atirador Desportivo de Alto Rendimento, o atleta precisa estar filiado a uma confederação ou liga nacional, participar de competições anuais e ter uma posição destacada nos rankings nacionais. Os Ministérios do Esporte e da Justiça e Segurança Pública estabelecerão os critérios necessários para essa classificação, com base nas pontuações feitas pelas confederações. Os Atiradores Desportivos de Alto Rendimento terão acesso a benefícios exclusivos, como a permissão para adquirir até 16 armas, sendo 8 delas de uso restrito, além de um aumento de 20% na quantidade de munições e insumos que podem ser adquiridos. Eles também terão guias de tráfego expandidas, o que facilita o deslocamento para participações em competições e treinamentos. Além disso, o decreto trouxe mudanças na comprovação de habitualidade, que agora passa a ser realizada por grupo de armas. Em vez de uma comprovação genérica, a avaliação será mais precisa, levando em conta os diferentes tipos de armas, como curtas e longas, raiadas e lisas. Para os Atiradores Desportivos de Alto Rendimento, o processo foi simplificado, exigindo apenas a comprovação do tipo de uso da arma (permitido ou restrito), facilitando o planejamento para as competições. A loja Comercial Domingues, de Belo Horizonte (MG), acrescenta que o decreto também introduziu medidas de segurança adicionais, como a exigência de isolamento acústico, a implementação de planos de segurança e videomonitoramento nas entidades de tiro. Além disso, clubes situados próximos a escolas terão seus horários de funcionamento ajustados, buscando garantir maior segurança para a população. Por fim, no que diz respeito à segurança pública, o transporte de armas e munições por CACs será proibido durante o período eleitoral e nas 24 horas que o antecedem e sucedem, incluindo a suspensão das atividades das entidades de tiro. Além disso, um prazo até 31 de dezembro de 2025 foi estabelecido para que colecionadores, caçadores e atiradores ajustem a classificação de suas armas. Para saber mais sobre o Decreto Nº 12.345/2024, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/decreto-12345-2024
Mais que precisão: tiro esportivo e os impactos positivos no bem-estar
18 ABR 2025
Envolvendo precisão, controle emocional e técnica refinada, o tiro esportivo está presente no programa olímpico desde sua primeira edição, em 1896, e continua a atrair praticantes no mundo todo. Ao longo da história, essa modalidade se estabeleceu como uma atividade que exige muito mais do que habilidade com armas. Além de um esporte competitivo, o tiro também tem sido explorado por seu potencial terapêutico, ganhando força com o conceito de tiroterapia. Na prática, o tiro esportivo consiste em disparos direcionados com armas de fogo ou armas de pressão, como pistolas e carabinas de ar comprimido. Os alvos podem ser fixos ou móveis, dependendo da categoria. Provas com pistolas testam a capacidade de acertar em distâncias mais curtas, exigindo controle e estabilidade. As provas com carabinas, por outro lado, desafiam os atiradores com distâncias maiores e alta precisão. Já o tiro ao prato demanda atenção imediata e reflexos rápidos para atingir alvos lançados em movimento. No Brasil, o esporte é regulado por uma legislação rigorosa. A prática é permitida apenas a maiores de 18 anos, registrados junto ao Exército Brasileiro por meio do Certificado de Registro (CR). O Decreto nº 11.615, de 21 de julho de 2023, determina que as atividades sejam desenvolvidas exclusivamente em clubes e entidades de tiro esportivo, que devem oferecer condições seguras e acompanhamento técnico especializado. Esses ambientes, com infraestrutura adequada e orientação de profissionais qualificados, são essenciais para garantir o desenvolvimento de iniciantes e o aperfeiçoamento de atiradores experientes. Além do aspecto competitivo e técnico, o tiro esportivo tem ganhado destaque por seus efeitos positivos sobre o bem-estar emocional. A chamada tiroterapia vem sendo adotada como forma de aliviar o estresse, controlar a ansiedade e desenvolver o foco. Trata-se de uma aplicação terapêutica não formal, na qual o envolvimento com a prática proporciona benefícios diretos à saúde mental. Entre os principais benefícios associados ao tiro esportivo estão o aperfeiçoamento da concentração, essencial para executar disparos precisos; a redução do estresse, provocada tanto pela descarga hormonal quanto pela concentração que a prática exige; e o refinamento do autocontrole emocional, necessário para manter a calma sob pressão. A postura e o equilíbrio físico também são favorecidos, já que o manuseio correto da arma exige coordenação muscular e estabilidade corporal. Em modalidades que envolvem alvos móveis, como o tiro ao prato, o desenvolvimento de reflexos rápidos se torna mais evidente, ampliando a agilidade de pensamento e resposta. O conjunto desses benefícios tem feito com que o tiro esportivo ultrapasse os limites dos campeonatos e torneios, encontrando espaço como ferramenta de equilíbrio pessoal. Em um cenário de crescente tensão cotidiana, essa prática surge como uma alternativa eficaz para quem busca aliar disciplina, autoconhecimento e bem-estar emocional. Portanto, seja pela paixão pelo esporte, pelo desafio técnico ou pelo desejo de encontrar uma atividade que auxilie no gerenciamento do estresse, o tiro esportivo se mostra uma escolha completa. Procurar um clube especializado, conhecer as regras e se inserir em um ambiente seguro e controlado são os primeiros passos para descobrir tudo o que essa prática tem a oferecer. A loja Comercial Domingues, de Belo Horizonte, te convida a experimentar o tiro esportivo e também a conhecer nossos produtos! Aproveite essa oportunidade! Venha! Para saber mais sobre tiro esportivo, acesse: https://www.gazetadopovo.com.br/conteudo-publicitario/sk-clube-de-tiro/tiroterapia-voce-sabia-que-existe/ https://www.diariodaregiao.com.br/cidades/riopreto/clubes-de-tiro-da-regi-o-de-rio-preto-ganham-adeptos-da-tiroterapia-1.988927
CBC Nitro Force: a carabina com gatilho ajustável e sistema nitro
16 ABR 2025
A CBC (Companhia Brasileira de Cartuchos) consolida mais um passo em sua trajetória de liderança no setor armamentista com o lançamento da Nitro Force, uma carabina de pressão que combina tecnologia de ponta, conforto ergonômico e eficiência no disparo. Revelada ao público em novembro do ano passado, a Nitro Force já se destaca como uma das melhores opções para quem pratica tiro esportivo recreativo ou técnico, oferecendo desempenho elevado para iniciantes e atiradores experientes. Tecnologia nitro: desempenho acima da média O grande diferencial da Nitro Force está no mecanismo de propulsão por gás nitrogênio, que substitui a tradicional mola helicoidal. Com isso, a CBC entrega ao mercado uma carabina com recuo reduzido, menor ruído no disparo e vida útil prolongada. Essa configuração proporciona mais controle ao atirador e favorece tiros com maior precisão, tornando o equipamento ideal para treinos repetidos com constância e consistência. Gatilho ajustável: precisão sob medida Outro destaque técnico da Nitro Force é seu gatilho ajustável, permitindo ao usuário personalizar o curso e a pressão do acionamento. Essa funcionalidade faz toda a diferença no momento do disparo, pois possibilita uma adaptação fina ao estilo de tiro de cada pessoa — seja para quem está começando ou para aqueles que buscam máxima regularidade no alvo. Design ergonômico e segurança ativa O visual da Nitro Force foi pensado não apenas para impressionar, mas também para entregar funcionalidade. Sua coronha foi projetada com foco na ergonomia, garantindo conforto durante longas sessões de tiro. O sistema de engatilhamento otimizado reduz o esforço necessário, facilitando a operação e tornando a carabina mais acessível a usuários de diferentes perfis. Em termos de segurança, a CBC integrou à carabina um sistema automático de bloqueio, que impede o disparo acidental enquanto o cano estiver aberto. Isso eleva o padrão de confiabilidade e promove um uso mais seguro e responsável. Versatilidade que atende diferentes objetivos A Nitro Force é uma opção versátil, ideal para atividades de lazer, treinos técnicos e introdução ao tiro esportivo. Seu manuseio intuitivo e sua eficiência a tornam perfeita para quem busca um equipamento que entregue resultados consistentes sem abrir mão do conforto e da durabilidade. Por não ser considerada arma de fogo, a carabina pode ser adquirida legalmente por maiores de 18 anos, conforme determina a legislação brasileira. Isso amplia sua acessibilidade e estimula o desenvolvimento do esporte de forma segura e regulamentada. Comercialização e orientações legais O modelo já está disponível e pronto para atender aos praticantes que priorizam qualidade e alto desempenho. Apesar de não exigir registro junto a órgãos controladores, é fundamental que o comprador respeite as normas de segurança e restrições de idade, promovendo um uso consciente e adequado do equipamento. Conclusão A loja Comercial Domingues, de Belo Horizonte (MG), recomenda e destaca a Nitro Force como um salto de qualidade dentro da categoria de carabinas de pressão. Seu desempenho confiável, aliado a um design pensado para ergonomia e segurança, coloca a CBC novamente em posição de destaque no segmento. Seja para prática esportiva, lazer ou treinamento, a Nitro Force é um convite ao atirador moderno: uma ferramenta que reúne o que há de melhor em tecnologia, com o selo de confiança de uma das marcas mais respeitadas do setor armamentista. CBC: tradição que se renova com inovação Com mais de 100 anos de história, a CBC se firmou como referência mundial na produção de munições e armas de pressão. A Nitro Force representa a continuidade desse legado, ao entregar um produto que une inovação técnica, qualidade de construção e foco no usuário. O lançamento reafirma a missão da empresa de desenvolver soluções que respondem às demandas de um mercado exigente, sem perder de vista os princípios da segurança, precisão e conforto. Para saber mais sobre a nova carabina de pressão Nitro Force, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/cbc-lanca-nova-carabina-de-pressao-com-gatilho-regulavel/ https://www.defesaemfoco.com.br/nitro-force-a-nova-carabina-da-cbc-que-combina-precisao-e-design-moderno/
Inovação e leveza: conheça a carabina T9 da Taurus
14 ABR 2025
No universo das armas táticas modernas, a carabina Taurus T9 surge como um verdadeiro divisor de águas. Desenvolvida e fabricada 100% em solo brasileiro, essa carabina em calibre 9mm é a primeira da Taurus construída sobre a plataforma AR, unindo confiabilidade, ergonomia e inovação tecnológica em um só equipamento — voltado tanto para o uso esportivo quanto para o profissional. Construída com precisão a partir do alumínio 7075 anodizado duro, o mesmo utilizado na indústria aeroespacial, a T9 alia resistência e leveza como poucas. Com peso de apenas 2,594 kg sem carregador, ou 2,714 kg com ele, figura entre as carabinas mais leves da sua categoria, reforçada por um acabamento preto fosco que garante durabilidade e um visual tático marcante. A Taurus oferece quatro versões diferentes da T9, com canos de 5,5", 8", 11" e 16", atendendo desde quem busca manobrabilidade em ambientes confinados até quem prioriza maior alcance e precisão em competições ou operações especializadas. Um dos grandes diferenciais da T9 é sua plena ambidestria: todos os comandos essenciais — retém do ferrolho, retém do carregador, seletor de tiro e alavanca de manejo — são acessíveis tanto para destros quanto para canhotos. Esse cuidado ergonômico é decisivo em cenários de ação intensa, nos quais a adaptação rápida pode fazer toda a diferença. Seu guarda-mão compatível com o padrão MLOK possibilita a instalação de uma série de acessórios táticos, como lanternas e empunhaduras. Além disso, o trilho superior Picatinny padrão MIL-STD-1913 expande as possibilidades de customização, permitindo o uso de miras ópticas, red dots e outros dispositivos. No que se refere ao desempenho, a T9 opera pelo sistema blowback, que dispensa o travamento da culatra e entrega uma cadência eficiente de disparos. Para o mercado civil e CACs, o seletor de tiro alterna entre os modos “safe” e “semiautomático”. Já nas versões destinadas a órgãos de segurança pública e forças armadas, existe ainda a opção de disparo totalmente automático. O carregador padrão da T9 tem capacidade para 32 munições, é construído em material translúcido — permitindo visualização da quantidade restante — e é compatível com diversos modelos, ampliando sua versatilidade. Projetada para o combate urbano, a carabina também se mostra uma excelente opção para praticantes de tiro esportivo. Seu calibre 9mm se destaca por ser mais econômico e acessível do que munições de fuzil, além de proporcionar um recuo menor, favorecendo treinos prolongados e mais confortáveis. A carabina T9 vem conquistando cada vez mais espaço fora do Brasil. Na Índia, o modelo é produzido localmente em parceria com a Jindal Defence, sob o nome JD Taurus T9, e integra o armamento das Forças Armadas indianas. Nos Estados Unidos, a arma também desperta interesse, especialmente no setor de segurança privada e institucional. Com design arrojado, funcionamento confiável e recursos voltados para a máxima adaptação ao operador, a Taurus T9 reafirma o protagonismo da marca no cenário internacional. Seja para uso tático, esportivo ou institucional, ela oferece uma combinação rara de leveza, potência e modularidade — um verdadeiro símbolo da nova geração de carabinas brasileiras. Aproveite essa oportunidade e venha conhecer os produtos da loja Comercial Domingues, de Belo Horizonte (MG)! Para saber mais sobre a nova carabina T9 da Taurus, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/taurus-lanca-seu-primeiro-ar9-mais-leve-e-unico-totalmente-ambidestro/ https://www.lrcadefenseconsulting.com/2024/08/taurus-lanca-no-brasil-carabina-t9-na.html#:~:text=Em%20mais%20uma%20inova%C3%A7%C3%A3o%20para,tiro%20e%20alavanca%20de%20manejo
CBC na LAAD 2025: inovações e novas parcerias fortalecem referência global
11 ABR 2025
A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) participou da LAAD Defence & Security 2025, realizada de 1º a 4 de abril no Riocentro, no Rio de Janeiro, com um portfólio de lançamentos que reafirma sua posição de destaque no cenário mundial de defesa. Com quase 100 anos de tradição, a CBC levou à maior feira de defesa e degurança da América Latina uma combinação estratégica de inovação tecnológica, performance e confiabilidade. Reconhecida internacionalmente, a CBC atende a diferentes segmentos — militar, policial, esportivo e civil — e na LAAD 2025 apresentou munições de última geração, armas de precisão, soluções não letais e colaborações internacionais que reforçam seu papel como líder global. Nova Bonded 2ª Geração: excelência em operações de alto risco Entre os grandes destaques esteve a munição Bonded 2ª Geração, criada para uso profissional em ambientes operacionais complexos. Destaca-se por sua construção com eletrodeposição química, que aplica a jaqueta de cobre de maneira uniforme sobre o núcleo de chumbo-antimônio. Isso resulta em expansão controlada, penetração ideal e retenção de massa superior a 99%. Projetada para atender aos exigentes critérios do FBI, essa munição oferece segurança, estabilidade e desempenho elevado — características indispensáveis para forças de segurança em campo. Munições frangíveis CBC by SinterFire: seguras, limpas e eficazes A CBC expandiu sua linha de munições frangíveis, desenvolvidas em parceria com a SinterFire, empresa norte-americana que faz parte do grupo CBC. Estão em desenvolvimento novas versões nos calibres 7,62x51mm (125 gr), 5,56x45mm (55 gr), .300 Blackout (110 gr), .308 Win (125 gr) e .40 S&W (125 gr). Já os calibres .223 Rem e 9mm estão prontos para comercialização. Essas munições são fabricadas com uma liga sem chumbo, composta por cobre e estanho, que se desintegra ao impacto com superfícies sólidas. Isso reduz drasticamente o risco de ricochetes, tornando-as ideais para treinamentos em ambientes fechados e operações com alto padrão de segurança. Munições JHP para uso urbano: mais controle, menos transfixação Pensando na realidade das ações em zonas urbanas, a CBC também apresentou as munições JHP (Jacketed Hollow Point) nos calibres 7,62x51mm e 5,56x45mm. Desenvolvidas para oferecer entrada controlada e reduzir a chance de transfixação, essas munições fragmentam-se ao contato com superfícies duras, evitando danos colaterais. Esse tipo de projétil proporciona maior controle tático, sendo ideal para intervenções em locais com grande circulação de pessoas, pois garante segurança a operadores e civis. Sniper .308 Polymer Tip: alta performance em longo alcance Voltada para cenários de precisão extrema, a munição Sniper .308 Polymer Tip foi outro lançamento de peso. Com opções de 125gr e 168gr, essa munição foi desenhada para tiros a longa distância, com o mínimo de desvio e máxima energia no alvo. O inserto polimérico na ponta proporciona rápida expansão, enquanto o formato boat tail reduz o arrasto durante o voo. A combinação resulta em excelente precisão, mantendo energia cinética ao longo de toda a trajetória. Rifles CBC Ranger Pro: potência e ergonomia aliadas à precisão No setor de armamentos, a CBC apresentou sua nova geração de rifles Ranger Pro, desenvolvida especialmente para uso tático e policial. Um dos modelos expostos foi o .308 Win Ranger Pro Military, que possui cano de 24" em aço inox, acabamento em Cerakote®, coronha rebatível em alumínio e capacidade para cinco cartuchos. Outro modelo da linha destaca-se por sua precisão Sub-MOA, padrão exigido por atiradores profissionais. Com foco em conforto e personalização, inclui ação de 60°, ferrolho com três trancamentos, almofada com ajuste de altura, soleira regulável, empunhadura padrão aftermarket, handguard M-LOK e trilho Picatinny. Projetados para uso em patrulhas de fronteira, combate urbano e operações táticas, os rifles CBC oferecem confiabilidade, durabilidade e versatilidade em campo. Parceria com a CSI amplia presença em tecnologias não letais Um dos anúncios mais relevantes foi a colaboração estratégica com a Combined Systems (CSI), especialista norte-americana em tecnologias não letais. Essa parceria marca a chegada de novos dispositivos ao mercado brasileiro, com foco em ações de controle de distúrbios e operações urbanas. Os principais destaques incluem: Espargidores (aerossóis): usados para dispersão de multidões com agentes químicos de efeito temporário; Granadas de queima: liberam calor, fumaça e gases sem causar lesões permanentes; Granadas explosivas: combinam forte clarão e impacto sonoro para desorientar e conter alvos com segurança. Essas soluções já estão sendo utilizadas por diversas corporações policiais no país, ampliando o alcance da CBC como fornecedora completa para forças de segurança. Portfólio completo e tradição consolidada Além dos lançamentos, a CBC levou à LAAD 2025 seu portfólio tradicional, composto por mais de 130 tipos de munições e diferentes versões da espingarda Pump Military 3.0, bastante usada por forças policiais brasileiras. Conclusão A participação da CBC na LAAD Defence & Security 2025 foi marcada por inovações, lançamentos estratégicos e parcerias internacionais. Com foco em precisão, tecnologia e confiabilidade, a empresa brasileira mostrou por que continua sendo uma referência global em soluções de defesa. As novidades reveladas na feira demonstram como a CBC mantém-se na vanguarda do setor com produtos que atendem às demandas reais de seus públicos — militares, policiais, civis, caçadores e atiradores esportivos.
Rossi RP63 e RM64: elegância, potência e história em armas de coleção
09 ABR 2025
Fundada em 1889 na Serra Gaúcha, a Rossi construiu uma sólida trajetória na indústria de armas de fogo. O que começou como uma pequena oficina no interior do Brasil transformou-se, ao longo das décadas, em uma marca reconhecida por sua qualidade, confiabilidade e inovação. Em 2024, celebrando seus 135 anos de história, a Rossi, em parceria com a Taurus, lançou uma edição especial dos revólveres RP63 e RM64 — modelos que unem o respeito à tradição com a aplicação de tecnologias modernas. Revólveres comemorativos: um tributo à trajetória da Rossi A edição especial dos revólveres RP63 e RM64 foi criada para homenagear o legado da marca, refletindo uma fusão entre o design clássico e o desempenho atual. Ambos são fabricados no calibre .38 Special, contam com ação dupla (SA/DA) e possuem percutor embutido no cão, um recurso que reforça a segurança e a resistência ao longo do tempo. RP63: elegância e funcionalidade no porte compacto Com visual refinado e construção em aço inoxidável, o RP63 apresenta acabamento acetinado semi-brilhante, que oferece resistência à oxidação e durabilidade em ambientes diversos. Seu cano de 3 polegadas garante portabilidade sem sacrificar precisão. A empunhadura em madeira natural dá ao modelo um ar clássico, enquanto as miras fixas, com inserto removível na frontal, asseguram visada rápida e clara. Discreto, leve e eficiente, o RP63 é ideal tanto para o uso cotidiano quanto para colecionadores exigentes. RM64: robustez e precisão para os mais exigentes O RM64, por sua vez, traz uma proposta mais robusta. Feito em aço carbono, ele se destaca pelo acabamento Cerakote na cor Tungstênia, que oferece proteção reforçada contra abrasão e um visual moderno. Seu cano de 4 polegadas favorece disparos com maior alcance e estabilidade, ideal para quem busca performance em diferentes situações. A alça de mira regulável amplia a versatilidade do modelo, tornando-o adaptável a diversos estilos de tiro. Como diferencial visual, ele traz a inscrição especial "Rossi - 135 anos" gravada no cano, reforçando seu valor comemorativo. Um lançamento limitado para colecionadores e entusiastas Ambos os revólveres vêm acompanhados de uma maleta rígida personalizada em polímero, ideal para transporte e armazenamento seguro. Com produção limitada, esses modelos comemorativos são altamente valorizados por colecionadores, unindo valor histórico e qualidade mecânica. Rossi e Taurus: uma parceria que moldou o mercado A colaboração entre Rossi e Taurus consolidou uma presença de destaque no setor armamentista. Em 1997, a Taurus passou a fabricar as armas curtas da Rossi e, em 2008, também assumiu a produção das longas, como a icônica carabina Puma. Hoje, enquanto a Rossi concentra sua atuação em armas de pressão e airsoft, a Taurus mantém viva a tradição dos revólveres Rossi, elevando seus padrões com tecnologia de ponta e processos modernos de fabricação. Um legado que se renova com excelência Mais do que armas, os revólveres RP63 e RM64 simbolizam o compromisso com a evolução da indústria nacional. São modelos que combinam desempenho, estética e confiabilidade, reforçando o DNA da Rossi em cada detalhe. Para defesa, uso esportivo ou coleção, essa edição especial reafirma o papel da marca como referência de qualidade no mercado brasileiro. Aproveite a oportunidade e venha conhecer os produtos da loja Comercial Domingues, de Belo Horizonte (MG)! Para saber mais sobre os revólveres Rossi RP63 e RM64, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/135-anos-da-rossi-taurus-lanca-revolveres-comemorativos-da-empresa/ https://www.defesaemfoco.com.br/taurus-lanca-edicao-especial-limitada-de-revolveres-em-homenagem-aos-135-anos-da-rossi/
Forças de segurança: regras de aquisição de armas restritas atualizadas
07 ABR 2025
Em 2 de dezembro de 2024, foi publicada no Diário Oficial da União a Portaria Conjunta COLOG/C Ex e DPA/PF nº 1/2024, que atualiza e uniformiza as diretrizes para aquisição e manutenção de armas de uso restrito por integrantes das forças de segurança pública em todo o território nacional. A medida, fruto da cooperação entre o Exército Brasileiro e a Polícia Federal, busca fortalecer os mecanismos de controle e, ao mesmo tempo, garantir a proteção adequada aos profissionais em atuação de alto risco. Quem está incluído e o que mudou na compra de armamento A nova regulamentação abrange policiais federais, rodoviários federais, integrantes da Força Nacional, policiais civis e servidores penitenciários, tanto em nível federal quanto estadual e distrital. Dentro dos novos parâmetros, esses profissionais podem adquirir até duas armas de uso restrito, desde que comprovem atuação em contextos de risco elevado. São permitidas armas portáteis de alma raiada, do tipo repetição ou semiautomática, com limite de 1.750 joules de energia cinética — faixa que abrange, por exemplo, fuzis no calibre 5,56x45mm. Para efetuar a compra, é necessário obter autorização específica com validade de 180 dias, que deverá ser apresentada no momento da aquisição junto a fornecedores credenciados. Munições e acessórios: limites e exigências A portaria estabelece que cada arma registrada poderá ser abastecida com até 600 cartuchos por ano. Esse limite visa equilibrar a demanda por munição com a necessidade de controle e rastreabilidade, aspectos essenciais para o combate ao desvio de materiais bélicos. A aquisição de acessórios classificados como Produtos Controlados pelo Exército (PCE) também está autorizada, desde que o armamento e seus componentes estejam devidamente registrados no Sinarm (Sistema Nacional de Armas). Transferência de registros entre sistemas Outro ponto importante é a regulamentação da transferência de armas entre o Sigma (sistema do Exército) e o Sinarm (sistema da Polícia Federal). Isso se aplica, por exemplo, a servidores que tenham adquirido armas na condição de CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores). Esses profissionais devem formalizar a transferência em até 180 dias após a publicação da portaria. Essa medida busca harmonizar os registros, evitando duplicidade de cadastros e fortalecendo o controle sobre armas de uso restrito no país. Manutenção das armas após aposentadoria A nova portaria também prevê um ponto relevante para agentes aposentados: o direito de permanecer com as armas adquiridas durante o período de atividade. A decisão leva em conta o risco contínuo que muitos profissionais da segurança enfrentam mesmo após deixarem o serviço ativo. Essa permanência assegura que o profissional possa manter um nível mínimo de proteção pessoal, dentro dos limites estabelecidos pela legislação. Impacto sobre outras categorias profissionais Além dos agentes mencionados, a portaria também abre espaço para Guardas Civis Metropolitanos (GCMs), desde que a corporação tenha firmado Acordo de Cooperação Técnica ou Termo de Adesão com a Polícia Federal. Isso garante que a aquisição de armas restritas ocorra de forma coordenada e supervisionada. Outros grupos, como servidores da Abin, Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ministério Público e polícias do Congresso Nacional, também poderão solicitar autorização, desde que comprovem aptidão técnica e psicológica conforme os critérios estabelecidos. Conclusão A loja Comercial Domingues, de Belo Horizonte (MG), que a Portaria Conjunta nº 1/2024 representa um avanço significativo no processo de regulamentação do armamento das forças de segurança pública. Ao estabelecer critérios objetivos para a compra, uso e manutenção de armas de uso restrito, a norma oferece mais proteção aos profissionais em atividade e, ao mesmo tempo, reforça os mecanismos de fiscalização e controle estatal. Esse novo marco regulatório busca o equilíbrio entre a necessidade de defesa pessoal dos agentes e o compromisso com a segurança pública e responsabilidade institucional. Para saber mais sobre a Portaria Conjunta COLOG/C EX E DPA/PF nº 1/2024, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/policial/portaria-de-armas-dos-policiais-e-publicada-fuzil-esta-permitido/ https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2024/12/02/portaria-estabelece-novas-regras-para-aquisicao-de-armas-por-servidores-publicos.htm
Armas de uso restrito: o que são, quem pode ter e como funcionam no Brasil
04 ABR 2025
A discussão sobre armas de fogo no Brasil envolve múltiplas perspectivas — desde a legítima defesa e o esporte até a segurança pública. Dentro desse cenário, as chamadas armas de uso restrito ocupam uma posição especial: são armamentos que exigem critérios rigorosos para aquisição e têm aplicação voltada a contextos muito específicos. Por isso, sua regulamentação é mais severa e criteriosa, buscando equilibrar o direito ao armamento com a proteção da coletividade. Com base no Decreto nº 11.615/2023 e na Portaria Conjunta C EX/DG-PF nº 2/2023, essa categoria engloba armas cuja potência, calibre ou funcionalidade demandam controle elevado. O acesso é reservado principalmente a forças armadas, instituições de segurança pública e a atiradores esportivos e caçadores autorizados, mediante requisitos técnicos e legais. O que torna uma arma restrita? A classificação como arma de uso restrito considera diversos fatores técnicos — entre eles, o tipo de funcionamento (automático ou semiautomático), o calibre e a energia cinética gerada no disparo. Armas automáticas, por exemplo, são aquelas que disparam vários tiros com um único acionamento do gatilho. Devido à sua letalidade e poder de fogo, são exclusivas de operações militares ou policiais especializadas. Semiautomáticas, por outro lado, disparam um projétil por acionamento e recarregam automaticamente. Algumas delas também entram na categoria restrita, dependendo de seu desempenho balístico. Energia cinética: o número que define a restrição O critério da energia gerada pelo disparo é determinante na classificação. Armas de porte, como pistolas e revólveres, tornam-se restritas se suas munições ultrapassarem 407 joules. É o caso de modelos em calibres 9 mm, .40 S&W e .357 Magnum. Já nas armas longas de alma raiada, o limite sobe para 1.620 joules. Rifles como o .308 Winchester e o .223 Remington, bastante utilizados em modalidades de tiro esportivo de precisão e longa distância, são exemplos claros dessa categoria. Espingardas e armas de alma lisa Espingardas também podem ser restritas, principalmente nos seguintes casos: Quando têm calibre superior ao 12 GA; Quando são semiautomáticas, independentemente do calibre. Essas armas apresentam alto poder de impacto e, por isso, seu uso costuma ser restrito a aplicações táticas, forças policiais e operações militares. Armas de pressão também entram na conta Não são apenas as armas de fogo que entram na regulamentação de uso restrito. Armas de pressão, como pistolas e carabinas de ar comprimido, também podem ser enquadradas como restritas quando ultrapassam o calibre de 6,35 mm — salvo nos casos de equipamentos para recreação, como os usados em paintball, que têm exceções específicas. Quem pode acessar armas de uso restrito? O uso dessas armas não é exclusivo das forças de segurança. Em determinadas situações, atiradores esportivos e caçadores também podem ter acesso, desde que cumpram uma série de exigências legais. Atiradores esportivos precisam atingir os níveis 3 ou 4 de certificação, o que exige prática comprovada, participação em competições e documentação regularizada junto ao Exército. Caçadores registrados, por sua vez, podem utilizar armas restritas no controle de espécies invasoras, como o javali — desde que sigam os protocolos legais estabelecidos. O caminho até a autorização A obtenção de uma arma de uso restrito exige um processo mais rigoroso do que aquele para armas de uso permitido. São necessárias: Autorização do Comando do Exército; Comprovação de capacidade técnica e psicológica; Justificativa plausível de uso; Registro atualizado como CAC (Caçador, Atirador ou Colecionador). Mesmo com todas essas exigências, essas armas têm seu espaço garantido e relevante. Seja em operações policiais de alto risco ou em competições esportivas de elite, elas desempenham papéis estratégicos e altamente especializados, aponta a loja Comercial Domingues, de Belo Horizonte (MG). Aproveite a oportunidade e venha conhecer nossos produtos! Para saber mais sobre armas de uso restrito, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/legislacao/calibres-permitidos-restritos https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/ultima-hora/pais/lula-edita-decreto-e-modifica-regras-sobre-armas-registro-e-posse-no-pais-veja-o-que-muda-1.3600427
Habitualidade no tiro esportivo: como funciona e por que é tão importante
02 ABR 2025
No universo do tiro esportivo, manter-se ativo vai muito além de frequentar o estande ocasionalmente. Para quem busca crescer como atirador e se manter regular perante os órgãos de controle, o conceito de habitualidade é uma peça-chave. Embora muitos vejam a habitualidade como apenas um requisito burocrático, na prática ela representa um compromisso com a prática responsável, contínua e segura do esporte. Com base nas regras estabelecidas pelos Decretos nº 11.615/2023 e nº 12.345/2024, além da Portaria nº 166/2023 – COLOG/C Ex, a habitualidade passou a ser ainda mais valorizada como critério de classificação e progressão dos atiradores esportivos. A seguir, neste artigo especial da loja Comercial Domingues, de Belo Horizonte (MG), você confere como a habitualidade funciona, quais são os níveis existente e o que é necessário para manter-se em conformidade. O que é a habitualidade? A habitualidade comprova que o atirador esportivo não apenas possui armas legalmente, mas também as utiliza de forma frequente, controlada e com objetivos esportivos claros. Esse envolvimento contínuo é que permite a progressão nos níveis de atirador, ampliação do acervo de armas e o acesso a munições e insumos em quantidades compatíveis com a prática ativa. Além disso, a exigência de habitualidade é um instrumento de fiscalização e segurança pública, permitindo que os órgãos reguladores acompanhem de perto o perfil dos atiradores ativos e reforcem a prática esportiva como via legítima para o uso de armas no Brasil. Classificação por níveis: um estímulo à prática Com a adoção de critérios progressivos para os atiradores esportivos, o Decreto nº 11.615/2023 introduziu os chamados níveis de habitualidade, que foram atualizados pelo Decreto nº 12.345/2024. Atualmente, existem quatro níveis distintos, cada um com suas exigências e benefícios: Nível 1: Exige no mínimo 8 eventos diferentes por grupo de armas dentro de 12 meses. Autoriza a posse de até 4 armas de uso permitido. Nível 2: Requer 12 sessões de treinamento e 4 competições anuais, também por grupo de armas. Permite até 8 armas de calibre permitido. Nível 3: Aumenta a exigência para 20 treinamentos e 6 competições anuais. O atirador pode adquirir até 16 armas, incluindo até 4 de calibre restrito. Nível 4 (Alto Rendimento): Direcionado a atletas com destaque nacional, exige participação completa no calendário esportivo oficial, filiação à Confederação ou Liga Nacional, e desempenho no ranking. Possibilita a posse de até 8 armas de calibre restrito. Essa estrutura progressiva valoriza o compromisso do atirador com o esporte e ao mesmo tempo impõe critérios rigorosos para o aumento do arsenal, promovendo responsabilidade e controle. Como comprovar a habitualidade? Para progredir nos níveis e manter o CR ativo, o atirador precisa comprovar sua participação efetiva em treinamentos e competições, o que deve ser feito por meio de registros formais: Livro de frequência do clube de tiro: A presença deve ser assinada a cada visita ao estande. Declaração de habitualidade: Emitida pelo clube de tiro, com base no Anexo E da Portaria nº 166/2023, essa declaração reúne informações sobre sua atuação como atirador ao longo do período avaliado. Vale lembrar que as competições só são válidas se forem organizadas por federações, confederações ou ligas legalmente constituídas e devidamente registradas no Exército (com CR válido). Competições promovidas de forma informal ou por entidades não reconhecidas não contam para fins de progressão de nível. Grupos de armas: como a habitualidade é avaliada Uma das principais mudanças trazidas pelo Decreto nº 12.345/2024 foi a forma de agrupar as armas para fins de habitualidade. Agora, os eventos devem ser comprovados por grupo de arma, não mais por calibre específico. Essa mudança torna o processo mais acessível e reduz a burocracia. Os grupos são os seguintes: Armas de porte de calibre permitido: pistolas e revólveres até 407 joules (.380 ACP, .38 SPL). Carabinas de calibre permitido: armas de repetição até 1.620 joules (ex: .357 Magnum). Espingardas de uso permitido: modelos de repetição ou tiro simples até calibre 12 GA. Armas de porte de calibre restrito: pistolas e revólveres com energia acima de 407 joules (ex: 9mm). Armas longas, raiadas, de uso restrito: rifles e carabinas semiautomáticas ou de repetição acima de 1.620 joules. Espingardas de uso restrito: semiautomáticas ou de calibre superior a 12 GA. Dessa forma, ao cumprir os eventos exigidos em cada grupo, o atirador garante a progressão dentro daquele segmento e amplia suas possibilidades de aquisição e prática. Como se organizar para cumprir a habitualidade? A melhor maneira de garantir a habitualidade é com planejamento e registro constante. Abaixo, algumas estratégias que ajudam nesse processo: Monte um cronograma de participação em eventos e treinos. Marque as datas no calendário e evite longos períodos de inatividade. Escolha competições reconhecidas por entidades oficiais e que contem pontos para progressão. Mantenha diálogo constante com seu clube de tiro, para garantir que as informações estejam corretamente registradas e as declarações emitidas dentro do prazo. Fique de olho nas mudanças legais e portarias, pois as regras podem ser alteradas periodicamente, e desconhecimento não isenta o atirador de cumprir as exigências. Conclusão A loja Comercial Domingues reforça que a habitualidade no tiro esportivo vai além de uma obrigação documental: é um reconhecimento formal de quem realmente vive o esporte, treina com responsabilidade e contribui para o fortalecimento de uma cultura armamentista legal, segura e esportiva no Brasil. Cumprir os requisitos de habitualidade é essencial para manter o Certificado de Registro (CR), garantir o direito à aquisição de armas e munições e construir uma trajetória sólida como atirador desportivo. Para isso, é necessário organização, compromisso e conhecimento da legislação. Se você leva o esporte a sério, a habitualidade é o caminho natural para evoluir com responsabilidade — e com o respaldo da lei. Para saber mais sobre habitualidade, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/progressao-de-nivel-do-atirador#:~:text=Atirador
.38 TPC: o novo calibre nacional que une potência, controle e legalidade
31 MAR 2025
O setor de armamentos no Brasil vive um momento de reinvenção. Com a publicação do Decreto 11.615/2023, que regulamenta as armas de uso permitido no país, surgiu a necessidade de calibres que pudessem unir alto desempenho, segurança e legalidade. Nesse contexto, nasceu o .38 TPC (Taurus Pistol Caliber) – uma criação conjunta da Taurus e da Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC). Essa munição representa um marco na indústria nacional, combinando potência controlada, versatilidade prática e adequação às normas em vigor. Um calibre inovador pensado para o Brasil Ao desenvolver o .38 TPC, a Taurus e a CBC não apenas criaram um novo calibre, mas idealizaram uma solução adaptada ao cenário brasileiro. Trata-se de um cartucho de uso permitido que entrega alto desempenho balístico, respeitando o limite legal de 407 joules. Com cerca de 400 joules de energia, o .38 TPC se destaca por ser até 40% mais potente que o tradicional .380 ACP, oferecendo poder de parada superior e maior capacidade de neutralização em situações reais. O segredo está na combinação entre balística eficiente e um projeto moderno, focado em acessibilidade e desempenho prático. Menor recuo, maior controle Um dos maiores destaques do .38 TPC é sua estabilidade durante o disparo. Apresentando até 28% menos recuo em relação ao calibre 9mm, esse calibre proporciona uma experiência de tiro significativamente mais confortável, especialmente para atiradores iniciantes, praticantes esportivos e usuários que priorizam precisão. Menos recuo significa maior controle da arma, recuperação mais rápida da linha de mira e intervalo reduzido entre disparos consecutivos. Isso é um diferencial importante tanto para defesa pessoal, onde o estresse influencia diretamente a performance, quanto para provas esportivas, como o IPSC, que exigem agilidade e consistência. Versatilidade de uso: defesa, esporte e segurança pública O .38 TPC foi desenvolvido para atender a uma ampla gama de usuários, desde civis que buscam autodefesa até profissionais da segurança pública e competidores. Defesa pessoal: Sua energia otimizada e recuo reduzido proporcionam disparos mais controlados em situações críticas, oferecendo precisão mesmo sob pressão. Uso policial: A versão Gold Hex, uma munição expansiva produzida pela CBC, foi testada de acordo com o protocolo do FBI, atingindo 14,5 polegadas de penetração em gel balístico, o que a torna altamente eficaz na neutralização de ameaças, com mínima chance de transfixação. Tiro esportivo: A performance estável e previsível do calibre favorece o desempenho em competições de tiro dinâmico, onde a constância dos disparos e o controle são aspectos essenciais. Pistolas que utilizam o calibre .38 TPC O .38 TPC já está presente em modelos atualizados da Taurus, desenvolvidos para atender ao público que busca qualidade, inovação e compatibilidade com as novas normas. Taurus G2C T.O.R.O Compacta, funcional e com excelente custo-benefício, a G2C T.O.R.O no calibre .38 TPC é uma escolha inteligente para uso diário e porte velado. Seu projeto inclui: Ferrolho com ranhuras frontais; Gatilho de terceira geração, mais leve e seguro; Sistema Taurus Optic Ready Option (T.O.R.O.), que permite instalação direta de miras ópticas, eliminando a necessidade de adaptações externas. A G2C mantém a mesma capacidade de disparos do modelo em 9mm, mas com um controle ainda maior graças ao recuo reduzido do .38 TPC. Taurus GX4 Carry Graphene T.O.R.O Para quem busca sofisticação, resistência e desempenho superior, a GX4 Carry Graphene é uma opção diferenciada. Com acabamento exclusivo em Cerakote Graphene, essa versão apresenta: Capacidade de 15 tiros; Trilho Picatinny para acessórios; Backstraps intercambiáveis; Design robusto com ótima empunhadura; Sistema óptico T.O.R.O. A GX4 é voltada para o público exigente, que deseja aliar estilo, funcionalidade e confiabilidade balística. Segurança e confiabilidade Ambos os modelos mencionados contam com travas de segurança no gatilho, indicador de câmara carregada e sistemas que atendem aos mais altos padrões de proteção para o atirador e terceiros. Além disso, a compatibilidade com o .38 TPC representa uma atualização importante, já que permite ao usuário utilizar um calibre de uso permitido com desempenho próximo ao de calibres restritos, sem abrir mão da legalidade ou da eficiência. Um calibre que representa o futuro O .38 TPC é mais do que uma nova munição: simboliza o esforço conjunto de duas das maiores empresas do setor de armas e munições no Brasil para criar um produto sob medida para o mercado nacional. Em um cenário de mudanças legislativas e crescente demanda por segurança e performance, o calibre chega como uma resposta moderna, eficaz e versátil. Sua presença em pistolas já consagradas como a G2C e a GX4 Carry amplia as possibilidades do atirador brasileiro, que passa a contar com uma alternativa real aos calibres tradicionais, com ótimo custo-benefício, menos recuo e maior controle. Considerações finais O .38 TPC surge como uma das inovações mais relevantes dos últimos anos no segmento de armas curtas no Brasil. Com desempenho superior ao .380 ACP, recuo mais controlado que o 9mm, e total conformidade com a legislação atual, o calibre oferece uma solução eficiente tanto para o usuário civil quanto para profissionais da segurança e atletas de tiro esportivo. Aliando balística de alto desempenho, segurança no uso, tecnologia de ponta e acessibilidade legal, o .38 TPC se consolida como o calibre ideal para quem deseja unir precisão, versatilidade e modernidade em uma única escolha. A loja Comercial Domingues, de Belo Horizonte (MG), recomenda o calibre .38 TPC e te convida a conhecer nosso produtos! Para saber mais sobre o calibre .38 TPC, acesse: https://taurusarmas.com.br/pt/noticia/brasil-tem-calibre-inedito-para-atender-a-nova-legislacao-de-armas-e-municoes https://revistacultivar.com.br/noticias/taurus-e-cbc-lancam-calibre-38-tpc-para-o-mercado-brasileiro
Como funciona o porte de arma e por que ele não é para todos
28 MAR 2025
Diferentemente da posse de arma, que permite manter uma arma de fogo restrita ao interior da residência ou local de trabalho, o porte de arma autoriza o cidadão a carregar consigo a arma em locais públicos ou privados, desde que a faça de forma discreta e dentro da legalidade. Trata-se de uma prerrogativa mais restrita, cercada por regras específicas, e concedida apenas em situações excepcionais. No Brasil, o porte é considerado uma autorização especial, concedida com base em critérios rigorosos e mediante uma série de exigências. Isso ocorre porque portar uma arma fora de um ambiente controlado amplia consideravelmente os riscos envolvidos, tanto para o portador quanto para a sociedade ao seu redor. O que é e quem pode solicitar o porte de arma? O porte de arma de fogo é um documento emitido pela Polícia Federal que autoriza o cidadão a transportar a arma de forma velada fora do seu domicílio. É importante destacar que não se trata de um direito amplo e irrestrito, mas de uma autorização individual, intransferível e revogável, válida apenas para a arma registrada que consta no documento. Além dos profissionais de segurança pública e agentes do Estado, o porte pode ser concedido a pessoas físicas que comprovem uma efetiva necessidade, geralmente relacionada a atividade profissional de risco ou situações que exponham a integridade física do solicitante. Entre os exemplos mais comuns estão juízes, promotores de justiça, parlamentares, empresários com rotinas de alto risco, jornalistas investigativos e outros profissionais que, por conta de suas funções, estejam sujeitos a ameaças concretas. Além disso, há uma previsão específica para caçadores de subsistência, residentes em áreas rurais, que precisam de arma de fogo para garantir o sustento familiar por meio da caça — e que não se enquadram na categoria dos CACs (Colecionadores, Atiradores desportivos e Caçadores). Exigências e processo para obtenção A autorização para portar uma arma só é concedida mediante processo administrativo e comprovação de uma série de requisitos legais. O primeiro passo é possuir arma registrada em seu nome, com registro ativo no Sistema Nacional de Armas (Sinarm) — controlado pela Polícia Federal. Também é necessário apresentar: Declaração detalhada da efetiva necessidade; Documentação pessoal e certidão negativa de antecedentes criminais; Comprovação de ocupação lícita; Exames de aptidão psicológica e capacidade técnica para o manuseio de arma de fogo; Comprovante de residência; Comprovação de idoneidade, mediante consulta a órgãos judiciais e policiais. Além disso, o solicitante deve realizar curso de tiro em instituição autorizada e apresentar certificado de aprovação. Esses cursos envolvem aulas práticas e teóricas, e visam garantir que o interessado saiba manusear a arma com segurança, conheça a legislação vigente e entenda as consequências legais de seu uso. Taxas e validade O valor da taxa para expedição do porte de arma está estipulado em R$ 1.466,68, conforme a Lei nº 10.826/2003. Esse montante refere-se à análise da documentação, emissão da autorização e fornecimento do documento físico. No entanto, é preciso considerar que há outros custos indiretos, como os relacionados aos cursos de tiro e exames psicológicos, cujo preço varia conforme a instituição responsável. A validade do porte é de até cinco anos e, diferentemente de outras licenças, não há processo de renovação automática. Isso significa que, ao final do prazo, o cidadão deve solicitar um novo porte, iniciando o processo desde o início, com atualização de documentação e reapresentação dos requisitos. O porte pode ser limitado geograficamente, conforme decisão da Polícia Federal, sendo válido em esfera municipal, estadual ou federal, dependendo da análise do caso e da justificativa apresentada. Sinarm e Sigma: controle institucional O controle e a fiscalização das armas de fogo no Brasil são divididos entre dois sistemas principais: o Sinarm e o Sigma. O primeiro é gerido pela Polícia Federal e engloba armas de uso permitido para civis. Já o Sigma, administrado pelo Exército Brasileiro, é responsável pelo controle de armas de uso restrito, das Forças Armadas, e também pelas autorizações vinculadas aos CACs. Isso significa que, para aqueles que desejam portar uma arma de fogo como cidadão civil fora do contexto das atividades de colecionamento, tiro esportivo ou caça regulamentada, o caminho é via registro no Sinarm e solicitação de autorização junto à Polícia Federal. Aspectos legais e penalidades O Decreto nº 11.615/2023, que atualiza a regulamentação da Lei nº 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento), define que o porte é pessoal e intransferível, e seu uso está restrito à arma especificada no documento, devendo ser apresentado junto com documento de identidade válido. Portar uma arma de forma irregular, ou seja, sem autorização válida ou fora das condições legais, é considerado crime, conforme o art. 14 do Estatuto do Desarmamento. A pena pode chegar a quatro anos de reclusão, além de multa. Isso inclui não apenas o porte, mas também o transporte, o fornecimento, o armazenamento ou o empréstimo não autorizado de arma de fogo, acessórios ou munições. Porte de arma: entre direitos e responsabilidades A loja Comercial Domingues, de Belo Horizonte (MG), reforça que obter o porte de arma no Brasil é, antes de tudo, assumir uma grande responsabilidade jurídica e moral. A legislação busca proteger o direito à autodefesa em situações específicas, sem abrir margem para arbitrariedades ou abusos. O processo rigoroso e os critérios exigidos refletem o objetivo de equilibrar o direito individual à proteção pessoal com o interesse coletivo da segurança pública. Por isso, a obtenção do porte deve ser buscada apenas por aqueles que realmente comprovam necessidade e que estão dispostos a seguir todas as normas e compromissos legais. Para saber mais sobre porte de arma, acesse: https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-porte-de-arma-de-fogo https://www.exametoxicologico.com.br/porte-posse-arma/
A potência do 9mm na compacta G2C: ideal para defesa e esporte
26 MAR 2025
Em meio ao cenário dinâmico da legislação brasileira sobre armas de fogo, a discussão em torno do calibre 9mm ganhou nova relevância. Após um período de maior flexibilização que permitiu seu uso mais amplo por civis, a implementação do Decreto nº 11.615/2023 trouxe de volta a restrição desse calibre para civis em geral, liberando-o apenas sob critérios específicos para forças de segurança e membros da categoria CAC — os Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores. No contexto atual, caçadores e atiradores esportivos dos níveis 3 e 4 ainda podem ter acesso ao calibre 9mm, mediante autorização formal e respeitando todas as normas vigentes. Essa situação reforça o papel do 9mm como um dos calibres mais desejados, especialmente em conjunto com plataformas populares, como a Taurus G2C, conhecida por sua versatilidade, custo acessível e desempenho confiável. O calibre 9mm: padrão internacional de desempenho Poucos calibres possuem o histórico de sucesso e adesão mundial como o 9mm. Adotado por inúmeras forças armadas e policiais ao redor do globo, ele reúne uma combinação rara de características que o tornaram referência tanto para combate quanto para defesa. Seu desempenho se destaca principalmente pela energia gerada no disparo, que pode variar entre 350 e 450 pés-libras, com velocidades que chegam a 1.200 pés por segundo. Esse equilíbrio entre potência e controle oferece excelente capacidade de penetração e poder de parada, sem provocar um recuo excessivo — uma vantagem clara sobre calibres mais intensos como o .40 S&W ou o .45 ACP. Outra característica notável do 9mm é a dimensão compacta do cartucho, o que permite maior capacidade nos carregadores. Esse fator é decisivo em contextos onde a quantidade de disparos pode fazer a diferença, seja em um estande de tiro ou em situações reais de defesa. Taurus G2C: compacta, robusta e acessível A Taurus G2C foi desenvolvida para atender a um público que busca eficiência e portabilidade. Compacta, sem abrir mão da ergonomia e da segurança, a pistola se tornou referência entre atiradores que desejam uma arma funcional para porte velado ou uso recreativo e esportivo. Com comprimento total de 158,7 mm, altura de 129,1 mm e peso em torno de 600 g, a G2C consegue unir facilidade de transporte com capacidade de disparo eficaz. Seu carregador de 12+1 tiros é um dos destaques, aproveitando bem a estrutura do calibre 9mm. Seu design ergonômico favorece o encaixe mesmo em mãos menores, com empunhadura confortável e controle intuitivo. Além disso, ela possui sistemas de segurança integrados, como trava manual, indicador de câmara carregada e mecanismo de bloqueio do gatilho, o que a torna uma opção segura mesmo para novos atiradores. Por que o 9mm é a melhor escolha para a G2C? A harmonia entre o calibre 9mm e a pistola Taurus G2C não acontece por acaso. A estrutura da G2C foi idealizada para tirar o máximo proveito das características do 9mm, tornando essa combinação especialmente eficaz. O recuo moderado do 9mm permite um controle mais apurado nos disparos com a G2C, resultando em uma experiência de tiro mais estável e precisa. Essa vantagem é importante tanto para o uso esportivo quanto para situações defensivas. A capacidade de munição ampliada é outro fator relevante. Mesmo sendo uma arma compacta, a G2C se beneficia do formato do cartucho 9mm, conseguindo manter alta capacidade sem sacrificar a portabilidade. E, por fim, há o fator econômico: o 9mm é uma das munições com melhor relação custo-benefício no mercado, o que favorece a prática regular de treinos, algo fundamental para a evolução técnica de qualquer atirador. Comparativo com outros calibres Para entender a real vantagem do 9mm, vale compará-lo brevemente com outras opções populares: 9mm x .380 ACP: O .380 oferece menor recuo e pode ser interessante para armas ultra compactas, mas perde em potência e capacidade. O 9mm leva vantagem em versatilidade e desempenho. 9mm x .40 S&W: O .40 é mais forte em termos de impacto, mas seu recuo mais acentuado dificulta a precisão em tiros sucessivos. O 9mm, por sua vez, equilibra controle e efetividade. 9mm x .45 ACP: O .45 é tradicionalmente usado para defesa, com alto poder de parada, mas exige maior habilidade para controlar o recuo e geralmente tem menor capacidade de carregador. O 9mm se destaca em acessibilidade e conforto. Considerações finais Apesar das restrições atuais à sua comercialização irrestrita no Brasil, o calibre 9mm permanece como uma das melhores escolhas técnicas para quem tem acesso legal — especialmente para caçadores e atiradores esportivos autorizados. E quando combinado com a Taurus G2C, o resultado é uma solução extremamente eficaz, equilibrando portabilidade, potência, segurança e custo-benefício, destaca a loja Comercial Domingues, de Belo Horizonte (MG). Seja para defesa, esporte ou treino tático, a dupla 9mm + G2C continua como referência no mercado, atendendo com eficiência desde o atirador iniciante até o mais experiente. O segredo está na compatibilidade entre projeto e desempenho, uma parceria de sucesso dentro e fora dos estandes. Para saber mais sobre o calibre 9mm, acesse: https://frentebrasilpopular.org.br/calibres-em-confronto-9mm-versus-pistola-40
Rifle .308 Ranger: projetado para excelência e durabilidade
30 DEZ 2024
A CBC – Companhia Brasileira de Cartuchos – reafirmou seu compromisso com a excelência ao apresentar o Rifle .308 WIN Bolt Action Ranger, uma inovação projetada para atender às necessidades de atiradores, caçadores e forças policiais. O rifle foi desenvolvido com foco em oferecer máxima eficiência em diferentes cenários de uso, combinando materiais de alta qualidade com soluções técnicas de ponta. Seu cano tipo bull, fabricado em aço forjado a frio, é projetado para garantir estabilidade e precisão em todos os disparos. Além disso, o revestimento Cerakote®, presente tanto no cano quanto no receptáculo, proporciona resistência superior a impactos, corrosão e intempéries, garantindo maior durabilidade e confiabilidade do equipamento em condições adversas. Uma das características mais notáveis do .308 Ranger é sua precisão Sub-MOA, um padrão exigido por atiradores profissionais que assegura tiros consistentes em alvos de longa distância. Para complementar esse desempenho, o rifle apresenta um gatilho ajustável, que permite ao usuário personalizar a força e o curso conforme suas preferências, aumentando o conforto e o controle durante o uso. Outro destaque é o sistema de ferrolho com trancamento de três slugs e um ângulo de abertura de 60°, que torna o manuseio mais ágil e eficiente, reduzindo o tempo entre os disparos. O .308 Ranger está disponível em duas versões, cada uma projetada para atender a diferentes perfis de usuários. O modelo PRO, com coronha em alumínio e almofada de altura ajustável, é ideal para atiradores que exigem precisão extrema e configurações detalhadas. Já a versão equipada com coronha de polímero combina leveza e ergonomia, sendo uma escolha versátil e confortável para caçadas ou operações prolongadas. Graças à sua versatilidade, o .308 Ranger se adapta perfeitamente a três principais áreas de aplicação: operações policiais, competições de tiro e caça. Para forças de segurança, o rifle oferece a robustez e a confiabilidade necessárias em situações críticas. Nas competições, sua engenharia avançada e precisão superior garantem uma performance de alto nível. Para os caçadores, sua leveza e estabilidade proporcionam conforto e eficiência durante longas jornadas em campo, mesmo em terrenos desafiadores. O lançamento do Rifle .308 WIN Bolt Action Ranger reafirma a capacidade da CBC de antecipar as demandas do mercado e oferecer produtos que aliam inovação tecnológica e qualidade excepcional. Com um design robusto, personalizável e focado no desempenho, o rifle representa uma solução eficiente para quem busca precisão, durabilidade e confiabilidade em um único equipamento. O .308 Ranger é a escolha definitiva para atiradores exigentes que buscam unir desempenho e versatilidade. Seja para uso profissional, esportivo ou recreativo, este rifle é um marco no compromisso da CBC com a inovação, destacando-se como uma ferramenta indispensável para quem exige o melhor em todas as situações. A CBC, reconhecida como uma das líderes globais no setor de armas e munições, reafirma com esse lançamento seu compromisso em promover avanços no mercado brasileiro e internacional.
A nova pistola CBC .22 Fast: um marco no mercado brasileiro de armas
28 DEZ 2024
Em 2024, a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), amplamente reconhecida por sua qualidade e inovação em munições e armas longas, apresentou um lançamento que revolucionaria o setor: a pistola .22 Fast. Projetada no calibre .22 LR (Long Rifle), esta nova arma marcou a estreia da CBC no segmento de pistolas, combinando custo-benefício, desempenho técnico e adaptabilidade. Concebida para diferentes usos, como treinamento, lazer e iniciação esportiva, a .22 Fast reflete o compromisso da CBC em atender a um público variado com eficiência e precisão. A .22 Fast surge como uma opção moderna e acessível, capaz de atender às necessidades de diversos perfis de usuários. Com um design moderno e funcional, a pistola .22 Fast impressiona por sua construção ergonômica e robusta. Seu cano de 6 polegadas, com 8 raias à direita, proporciona disparos de alta precisão, enquanto a empunhadura grip garante conforto e estabilidade durante o uso. Para aumentar sua funcionalidade, a arma traz dois trilhos Picatinny — na parte superior e inferior — que permitem a instalação de acessórios, como miras ópticas e suportes, ampliando suas possibilidades de personalização. A flexibilidade é uma característica essencial da .22 Fast, que acompanha dois carregadores com capacidades de 10 e 25 cartuchos. Essa configuração torna a pistola ideal tanto para sessões recreativas quanto para treinamentos intensivos. Classificada como arma de uso permitido, pode ser adquirida por civis com registro válido, destacando-se como uma opção prática e acessível no mercado nacional. A .22 Fast também surge como resposta às mudanças regulatórias impostas pelo Decreto Federal nº 11.615/2023, que restringiu a carabina CBC 7022. Descrita como uma versão compacta e eficiente da carabina — ou “7022 fatiado” —, a pistola preserva as qualidades essenciais do modelo anterior, adaptando-se às novas demandas legais e de mercado. Esse movimento reforça a capacidade da CBC de inovar e entregar soluções que mantêm altos padrões de desempenho e segurança. O calibre .22 LR, utilizado pela .22 Fast, é amplamente reconhecido por sua versatilidade e custo reduzido. Características como baixo recuo e alta precisão fazem dele uma escolha ideal para introdução ao tiro esportivo, treinamentos regulares e uso recreativo. Além disso, a economia proporcionada pelo calibre permite que os usuários pratiquem mais, atendendo tanto iniciantes quanto atiradores experientes. A pistola também impressiona por seu caráter modular, que permite a personalização por meio de acessórios adaptáveis aos trilhos Picatinny. Essa versatilidade amplia seu leque de aplicações, tornando-a ideal para diferentes contextos, como lazer, treinamento e competições esportivas. A .22 Fast é um marco na história da CBC, simbolizando inovação, qualidade e responsabilidade. Ao trazer uma solução moderna e eficiente para o mercado, a empresa reforça sua capacidade de atender às expectativas de seus consumidores, mesmo em um cenário regulatório desafiador.
Tiro Prático com a Polymatch 9mm: precisão em cada disparo
26 DEZ 2024
A Polymatch 9mm, desenvolvida pela Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), representa um avanço significativo no universo das munições voltadas ao Tiro Prático. Homologada pela Confederação Brasileira de Tiro Prático (CBTP), a munição é a escolha perfeita para os atiradores que buscam uma experiência de treino que simule fielmente as condições de uma competição, com um alto grau de performance, segurança e durabilidade. Este lançamento sublinha a posição de liderança da CBC, consolidando sua presença no mercado nacional e internacional de armamentos e munições. A munição Polymatch 9mm se destaca pela combinação de materiais e design, resultando em um projétil altamente eficiente. Seu revestimento, composto por quatro camadas de polímero exclusivo, diminui o desgaste do cano da arma, o que aumenta a vida útil do equipamento e melhora a experiência do atirador. O peso do projétil foi cuidadosamente ajustado para garantir uma precisão de alto nível, com um recuo suave que simula o comportamento das munições operacionais, o que facilita a transição do treino para as competições. As especificações da Polymatch 9mm incluem uma velocidade de 311 m/s, energia de 389 joules e penetração de 10,2 cm, o que garante a potência necessária para os desafios do Tiro Prático. O Tiro Prático exige que as munições atendam a um fator de potência mínimo, e a CBC ajustou a Polymatch 9mm para cumprir rigorosamente esse critério. A carga de pólvora e o peso do projétil foram meticulosamente calibrados para proporcionar desempenho consistente e seguro, tanto no treinamento quanto nas competições. A homologação da CBTP reforça a confiança dos atletas e assegura que a Polymatch 9mm está alinhada aos mais altos padrões exigidos pela confederação para o uso em eventos nacionais. Além dos aspectos técnicos, a Polymatch 9mm oferece uma série de benefícios práticos para os atiradores. O desempenho próximo ao das munições operacionais permite um treinamento mais realista, proporcionando ao atirador a experiência necessária para competir com confiança. O revestimento em polímero ajuda a reduzir a formação de resíduos no cano da arma, o que minimiza o risco de falhas durante os disparos e contribui para a preservação do equipamento, aumentando sua durabilidade. Integrada ao programa Pro Training, que é o maior incentivo ao esporte de tiro do Brasil, a Polymatch 9mm faz parte de uma iniciativa que visa democratizar o acesso a munições de alta qualidade, além de fornecer suporte técnico e oportunidades de treinamento para atiradores de todo o país. Esse programa tem como objetivo promover o desenvolvimento de novos talentos no Tiro Prático, consolidando o Brasil como uma referência no esporte. A Polymatch 9mm é uma munição que não apenas atende às necessidades de iniciantes, mas também supera as expectativas dos atletas mais experientes. Seu desempenho equilibrado e sua capacidade de adaptação ao uso em competições fazem dela uma escolha indispensável para quem busca melhorar suas habilidades e alcançar o mais alto nível no esporte. A CBC, com seu compromisso contínuo com a excelência e a inovação, segue desempenhando um papel vital no fortalecimento do Tiro Prático no Brasil e no mundo. Ao investir constantemente em pesquisa, desenvolvimento e em iniciativas como o Pro Training, a CBC não só atende à demanda do mercado, mas também pavimenta o caminho para o futuro do Tiro Prático. Em resumo, a Polymatch 9mm reflete a combinação de inovação tecnológica, desempenho excepcional e compromisso com o esporte, tornando-se uma escolha essencial para os praticantes de Tiro Prático. Com a CBC à frente desse processo, o Tiro Prático no Brasil continua a crescer, e novas gerações de atiradores se preparam para alcançar altos padrões de competição e excelência.